A cena revoltante de uma barata inteira dentro de um picolé chocou consumidores e levantou um alerta sobre as condições higiênicas na produção de alimentos. O caso aconteceu na Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e a imagem do inseto congelado viralizou nas redes sociais, gerando indignação e cobrando providências das autoridades.
A Secretaria de Defesa do Consumidor e o Procon agiram rapidamente e interditaram a fábrica da marca Doce Verão, localizada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na quinta-feira (6). Durante a fiscalização, as equipes encontraram uma série de infrações graves: mofo espalhado pelo teto e paredes, ralos sem proteção adequada, rachaduras estruturais e ausência de telas contra pragas.
Além disso, a fábrica operava sem licença sanitária e sem certificado do Corpo de Bombeiros, colocando em risco a saúde dos consumidores.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegura que todo cliente tem direito a produtos seguros e adequados para consumo. Ao se deparar com um caso de contaminação como este, o consumidor pode exigir a devolução do valor pago, denunciar o estabelecimento aos órgãos competentes e até buscar indenização por danos morais e materiais.
A fábrica da Doce Verão permanecerá fechada até que todas as exigências legais sejam cumpridas. Até o momento, os responsáveis pela empresa não se manifestaram sobre o caso.
Enquanto isso, o episódio reforça a necessidade de maior fiscalização e responsabilidade na produção de alimentos, garantindo que cenas grotescas como essa não se repitam.