Além de interromper uma negociação que, segundo o cliente, era lesiva a ele – e também cortar o fornecimento de energia elétrica do imóvel -, a Celpa, que mudou de nome para Equatorial Energia, embora mantenha suas práticas lesivas aos consumidores, decidiu penalizar ainda mais o jornalista Otaciano Carlos Souza Santos. Desta vez, a empresa, mesmo com a luz cortada, enviou ao cliente várias faturas, com vencimento neste mês de dezembro.
“A empresa quer cobrar R$ 33 mil, fiz a negociação, dei R$ 3 mil por conta disso, mas a Celpa suspendeu a negociação, após denúncia que fiz ao Ministério das Minas e Energia e ao Ver-o-Fato. Agora,além de não me devolver o que já paguei, ela ainda tem a audácia de me enviar três novas contas de supostos débitos em atraso. Mas que dívidas são essas, se há quatro meses estou com a luz cortada?”, desabafa o jornalista.
Em um vídeo por ele enviado ao Ver-o-Fato , Otaciano mostra que a Celpa, sob a desconfiança de que o consumidor estivesse fazendo “gato”, na rede de energia, mandou uma equipe para o endereço do imóvel, na Vila do Beja, em Abaetetuba. Após a devida verificação e comprovação de que os fios de entrada da energia no imóvel estavam cortados e que há tempos não havia luz no local, os técnicos foram embora.
Sem saber mais o que fazer para que a Celpa – ou Equatorial Energia – respeite seus direitos de consumidor que ela viola ao bel prazer, Otaciano diz já ter sido ao Ministério Público de Abaetetuba, mas ainda não obteve uma resposta positiva à demanda.
“Já me disseram que além de pisotear nos meus direitos de consumidor, a empresa também está violando meus direitos humanos e civis. O que eu preciso fazer mais para que essa perseguição acabe e eu possa tocar o pequeno negócio que idealizei para Vila do Beja?”, questiona Otaciano.
A Celpa se comporta nesse caso como o gigante bíblico Golias contra o pequeno Davi, na relação comercial. No desfecho histórico, todo mundo sabe como isso acabou.
Na realidade dos dias atuais, porém, Golias vence todas.
Quando isto vai acabar?
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