O homem suspeito de matar uma mulher grávida na cidade de Manaus, no Amazonas, foi preso na noite desta terça-feira (8), no município de Curuá, no oeste do Pará. Gil Romero Machado Batista, 41 anos, foi preso após uma intensa operação conjunta das polícias Civil do Amazonas e Pará. O suspeito estava foragido desde o dia do crime.
A vítima do crime brutal e covarde foi a amazonense Débora da Silva Alves tinha 18 anos. Ela estava grávida e foi morta com requintes de crueldade. Ela teve o corpo carbonizado e os pés cortados. O corpo foi encontrado na manhã da última quinta-feira (3), em uma área de mata localizada no Mauazinho, zona Leste de Manaus.
Desde então, Gil Romero estava sendo caçado pelas forças de segurança. Após a divulgação de imagens dele pela polícia amazonense para outros estados, ele foi identificado e localizado na cidade de Curuá, onde foi preso. Ele foi transferido na noite de ontem para o município de Óbidos e de lá será levado para Manaus.
De acordo com informações da polícia, o homem matou a mulher para não assumir o filho.
As investigações para tentar localizar e prender Gil Romero começou após a prisão de José Nilson da Silva, vulgo Nego. A operação ‘Hela’, deflagrada pela pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), prendeu o suspeito e iniciou as buscas pelo principal suspeito do crime: Gil Romero Machado Batista.
O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, informou que o caso trata-se de um crime bárbaro em que a vida de uma jovem gestante foi ceifada de forma brutal.
Débora estava desaparecida desde o dia 29 de julho deste ano, quando saiu de sua residência para encontrar Gil Romero.
“Ele recusava, veementemente, a paternidade. No início da gravidez, ele ofereceu medicamentos abortivos à Débora e, em junho deste ano, tentou contra a vida dela pela primeira vez. Desta vez, a vítima se defendeu com uma faca, sobrevivendo ao ataque. No dia do crime, a jovem saiu para encontrar Gil Romero, com quem pegaria o dinheiro para comprar o berço do bebê, entretanto, não retornou para casa em seguida”, disse.
Segundo a polícia, Gil Romero era proprietário de um bar e, também, trabalhava como vigilante em uma usina. No estabelecimento comercial, José Nilson trabalhava como gerente, motivo pelo qual teria proximidade com Gil Romero.
“Além disso, os dois atuavam furtando os fios da fábrica. No dia do crime, enquanto Gil Romero foi se encontrar com Débora, José Nilson foi para a usina subtrair os materiais. Pouco tempo depois, segundo José Nilton conta em depoimento, Gil Romero apareceu com o corpo da jovem, sem vida e com sinais de asfixia”, disse a polícia amazonense.
Ainda de acordo com a polícia, em depoimento, José Nilson contou que se sentiu coagido a ocultar o cadáver da vítima. Então, eles colocaram o corpo de Débora em um tonel e o queimaram, desovando-o posteriormente.
Fonte: O Estado Net.