Um policial militar foi preso nesta sexta-feira (4), acusado de assassinar a professora Aurilene Valente Lemos, de 34 anos, que foi morta a tiro no dia 22 de agosto de 2017. O crime ocorreu na frente da filha da vítima, de 5 anos, na passagem Maria de Nazaré, próximo da rodovia Mário Covas, no bairro do Una, em Ananindeua.
A prisão do militar, que não teve a identidade revelada, ocorreu durante a operação “Valente”, realizada pela Polícia Civil do Pará, que iniciou na madrugada de hoje para cumprir oito mandados de busca e apreensão e três de prisão. A operação foi deflagrada pela Divisão de Homicídios, Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Coordenadoria de Operações Especiais (Core).
As detenções foram realizadas em Belém, entre elas, uma no Distrito de Outeiro e outra no Hospital de Custódia da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). A ação contou com a participação da Corregedoria Geral da PM.
“Uma mulher, tia do policial militar, também foi presa, acusada de ser a mandante do crime ocorrido em 2017, após discussão através de aplicativos de mensagens. As nossas equipes não descansaram até elucidar de fato, este caso”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
A professora foi abordada por um homem que desembarcou de um veículo preto e atirou. Na época, a polícia informou que possuía imagens de uma câmera de segurança que registrou a passagem do suposto carro utilizado pelo assassino.
Segundo testemunhas, um carro preto chegou próximo de Aurilene Lemos e dele desceu um homem que pegou a bolsa dela e efetuou um disparo no rosto da vítima, que morreu no local. A vítima estava retornando para casa com a filha, que viu tudo.
No boletim de ocorrência feito na Seccional Urbana da Marambaia, o caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte, mas foi relatado que pela manhã um homem desconhecido apareceu na rua perguntando sobre a professora.
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