Quem está passando pela Avenida Augusto Montenegro nas últimas semanas já deve ter percebido que o trânsito deu uma piorada na sua velocidade de fluxo. Seja nas horas de maior tráfego por volta das 7h da manhã ou 18h da tarde, o cenário tem sido de muita lentidão. Quem tenta sair do engarrafamento usando o BRT, se depara com ônibus mais lotados do que o costume. Mas por que isso está acontecendo?
Pelo menos visualmente, o pior trecho é compreendido entre a Rodovia do Tapanã e a Avenida Centenário. Esse perímetro está recebendo maior fluxo de veículos por influência direta da interdição da Avenida Padre Sechi, antiga Rua da Yamada, que vai da Rodovia do Tapanã até a Rua Ajax de Oliveira, no bairro do Bengui.
A Avenida Padre Sechi é a principal alternativa à Augusto Montenegro para quem pretende chegar ao centro de Belém, mas com ela interditada por conta de obras de melhorias, desde o dia 29 de julho, grande parte dos veículos voltam para a Augusto. A via ficará fechada até o meio do mês de setembro, o que indica que o trânsito deve continuar pesado.
Outro fator importante é a volta às aulas, que passaram a receber mais alunos de maneira presencial a partir deste mês, tanto na rede pública quanto privada. Além disso, o trecho de pior tráfego, como já foi mencionado, conta com pelo menos seis semáforos. Pior: a passagem da Avenida Augusto Montenegro para a Centenário conta com apenas uma faixa, ou seja, passa apenas 1 veículo de cada vez.
O cenário acaba ficando pior por conta de motoristas que acabam insistindo em fazer filas duplas em retornos e acessos. Portanto, até a metade do mês de setembro, o cenário deve continuar complicado. Resta ter bastante prudência e paciência.