O Lobo recebeu o Avaí e não empolgou. Mais um empate em casa e mais um jogador expulso, prejudicando o rendimento da equipe que já não era bom enquanto estava com onze em campo. A torcida Fiel não perdoou e vaiou o time nos dois finais de tempo de jogo.
O jogo foi morno e com pouca ou quase nenhuma inspiração das duas equipes, que quase nada fizeram. É preciso ter muitas mudanças no Papão para que a equipe entre na briga na parte de cima da tabela.
Paysandu e Avaí se enfrentaram na noite (19h) desta sexta-feira (03) pela terceira rodada do campeonato brasileiro da série C. O jogo aconteceu no vovô da cidade, o estádio da Curuzu. O Papão chegou para a partida em busca de pontuar e se afastar da zona da degola. O time bicolor tinha apenas 1 ponto e ocupava a 16ª colocação.
Mas o Bicolor enfrentou um adversário perigoso. A equipe catarinense chegou sem nenhum ponto e veio à Belém sedento por pontos.
A bola rolou e o Papão entrou em campo mordendo, dominando as ações do jogo, tentando dar uma blitz para acuar o visitante, principalmente pelo lado direito com Edinho e Edílson.
Após a pressão inicial, o Avaí acertou a marcação e igualou as ações da partida, deixando o jogo truncado, com as defesas vencendo as ações da partida, tornando o espetáculo com poucos lances de perigo de gol. Era um jogo de xadrez e de muita paciência.
E quando todos apenas esperavam o apito final da etapa, aos 44 minutos, o Paysandu apostou mais uma vez pelo lado direito. Aa bola foi cruzada e depois de afastada, a redonda sobrou para Leandro Vilela, livre, de frente para o gol, o meia chutou, o balão passou do goleiro, mas não do zagueiro que afastou. O Papão perdeu um gol incrível, a melhor chance do primeiro tempo.
Fim da etapa. Foram 45 minutos de jogo ruim, com os donos da casa tendo as melhores chances, das raras vezes que foram criadas. O placar não mentiu e terminou 0x0.
De novo, ruim
O segundo tempo começou com o Paysandu tendo um prejuízo enorme. Aos 9 minutos, William Potker foi lançado, o zagueiro Quintana errou o tempo de bola, caiu, e caído agarrou o atacante do Avaí, impedindo o centroavante de sair na cara do gol. Cartão vermelho para o defensor bicolor, deixando o Papão com um jogador a menos.
Mesmo inferiorizado em número de jogadores, o Paysandu melhorou um pouco e o jogo também. A equipe bicolor, mordida com a expulsão, foi pra cima do Avaí. O Jogo ficou um fogo cruzado, com as duas equipes buscando o gol, mas com o Papão mais perigoso, mesmo com limitações da falta de um jogador.
O tempo ia passando e o gás também. O dono da casa baixou as linhas e esperou o visitante em seu campo de defesa, armando contra-ataques para matar a partida, mas isso não aconteceu.
Já o Avaí ficou com a posse de bola, rodava a redonda pra lá e pra cá, mas não conseguia ferir a defesa da equipe paraense.
Com esse cenário e com o tempo esgotado, o juiz apitou o fim da partida. Foi um segundo tempo um pouco melhor, sobretudo pelas substituições, mas não o suficiente para animar quem assistia. Faltou volume e inspiração para as duas equipes.
Ligou o sinal de alerta para o Paysandu, que precisa melhorar e pontuar fora de casa, para tirar o prejuízo de dois jogos sem os 3 pontos dentro. O campeonato brasileiro, não importando a série, é implacável para quem não faz o dever de casa.
Escalações:
Paysandu: Matheus Nogueira; Edílson (Michel Macedo), Wanderson, Yeferson Quintana e Kevyn; Leandro Vilela, João Vieira (Juninho), Leandro Vilela, Val Soares (Wesley Fraga;, Edinho (Elis Garcia), Jean Dias (Luan Freitas) e Nicolas. Técnico Hélio dos Anjos.
Avaí: César; Alan Costa, Tiago Pagnussat, Thales; Judson; Pedro Castro William Maranhão (Zé Ricardo); Potker, Giovani (Jean Lucas) e Garcêz. Técnico Interino: Marquinhos Santos.
MELHORES MOMENTOS: