O desaparecimento de três crianças em Pacajá, no sudoeste do Pará, teve um desfecho trágico na manhã deste sábado (22). Os corpos das irmãs Cristianny, de 8 anos, e Ana Cristina, de 11 anos, e da amiga Esteyce Rebeca, de 10 anos, foram encontrados em um açude, mergulhando a comunidade local em luto e consternação.
As três meninas haviam saído para brincar na tarde de sexta-feira (21) e não retornaram para casa, desencadeando uma intensa mobilização de buscas.
Por volta das 16 horas de sexta-feira, as crianças deixaram a casa das irmãs, localizada na rua Getúlio Vargas, no Bairro Novo Horizonte, para brincar nas proximidades. No entanto, horas depois, familiares perceberam que elas não haviam retornado e iniciaram uma busca imediata.
A notícia do desaparecimento rapidamente se espalhou pelas redes sociais, onde moradores compartilharam apelos por informações que pudessem ajudar a localizá-las.
Na manhã de sábado, um morador que participava das buscas encontrou sinais próximos a um açude no final da rua Cícero Rodrigues, no mesmo bairro. Em um vídeo gravado durante o resgate, ele relata que entrou na água e encontrou o primeiro corpo. Minutos depois, localizou o segundo cadáver.
Outros moradores, alertados pelo chamado do homem, se juntaram para retirar a terceira vítima da água. A cena, descrita como chocante, deixou a comunidade em estado de choque.
A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e isolaram a área para preservar a cena do crime. A autoridade policial de Pacajá solicitou a presença da equipe da Polícia Científica, responsável pela perícia e remoção dos corpos. Os cadáveres foram encaminhados para exames que devem esclarecer as causas das mortes, enquanto o caso segue sob investigação para determinar as circunstâncias do ocorrido.
A tragédia abalou profundamente a cidade de Pacajá, que se uniu em apoio às famílias das vítimas. Amigos e parentes das crianças expressaram sua dor e indignação nas redes sociais, clamando por justiça e respostas. A prefeitura do município ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas a comoção coletiva já pressiona por ações que possam prevenir futuras tragédias.