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Home Meio Ambiente

Brasil pressiona por metas climáticas mais rígidas antes da COP30

Roberta Mendes por Roberta Mendes
27/04/2025
in Meio Ambiente

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

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Na preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em novembro de 2025 em Belém (PA), o Brasil está liderando os esforços diplomáticos para que os países apresentem metas de emissões mais ambiciosas. Em 23 de abril de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário-geral da ONU, António Guterres, conduziram uma reunião virtual com líderes de 17 países, incluindo grandes economias e pequenos Estados insulares, instando-os a revisar e fortalecer suas metas climáticas nacionais.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou que muitos países ainda não atualizaram suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e defendeu a urgência de metas compatíveis com a limitação do aquecimento global a 1,5ºC, conforme definido no Acordo de Paris assinado durante a 21ª Conferência das Partes (COP21) em Paris, em 12 de dezembro de 2015. O prazo para que os países submetam suas novas NDCs foi estendido até setembro de 2025, em preparação para a COP30.

O que são as NDCs?

As Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) são os compromissos assumidos por cada país signatário do Acordo de Paris, de 2015, com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas. Esses compromissos são elaborados de forma autônoma por cada nação, considerando suas realidades econômicas, sociais e ambientais. As NDCs devem ser revisadas e atualizadas a cada cinco anos, incorporando metas mais ambiciosas e estratégias mais eficazes para mitigação e adaptação climática. Elas funcionam como um pilar central do Acordo de Paris, pois materializam o esforço global coletivo por meio de ações nacionais concretas. Ao promover transparência, responsabilidade e progressão, as NDCs servem como instrumentos para alcançar a neutralidade de carbono e limitar o aquecimento global neste século.

Compromissos do Brasil

O Brasil já apresentou sua nova NDC, com uma meta de redução de 59% a 67% das emissões de gases de efeito estufa até 2035, tomando 2005 como ano-base, e com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono até 2050. Além disso, o país lançou o Pacto para a Transformação Ecológica, que visa reestruturar a economia nacional em bases sustentáveis. Esse pacto abrange desde a transição energética até a promoção de soluções baseadas na natureza, com estratégias setoriais de mitigação e adaptação previstas ao longo de 2025.

Desafios internos do Brasil para cumprimento das NDCs

Embora o Brasil tenha assumido um compromisso com metas ambiciosas para reduzir suas emissões, o país enfrenta sérios desafios internos que dificultam o cumprimento de suas NDCs. O principal obstáculo é o desmatamento ilegal na Amazônia, que ainda representa mais de 44% das emissões nacionais, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O desmatamento ilegal está frequentemente vinculado à exploração de recursos naturais de maneira insustentável, incluindo atividades como a mineração ilegal, a expansão de pastos para a agropecuária e o cultivo de soja. Além disso, a invasão de terras indígenas e áreas de proteção ambiental também agrava o problema, exacerbando os efeitos das queimadas.

Outro fator que complica a situação é a fragilidade na fiscalização ambiental. O governo brasileiro tem enfrentado dificuldades financeiras e políticas para investir no fortalecimento de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Esses órgãos têm a missão de combater o desmatamento ilegal, mas sua atuação tem sido frequentemente prejudicada pela falta de recursos, apoio político e até mesmo pela pressão de setores que defendem a expansão da fronteira agrícola.

Além do desmatamento, outro grande desafio para o Brasil está na transição para uma matriz energética de baixo carbono. O país ainda depende consideravelmente de fontes fósseis, como petróleo e gás natural, especialmente nos setores de transporte e indústria. Embora o Brasil tenha um enorme potencial para energia renovável, como eólica e solar, a implementação de infraestrutura necessária e o financiamento para projetos de energia limpa em larga escala são pontos críticos. A substituição de uma matriz energética baseada em combustíveis fósseis por uma de baixo carbono exige mudanças profundas na política industrial, além de um investimento substancial em tecnologias limpas e infraestrutura.

Além disso, o Brasil enfrenta desafios no campo da adaptação às mudanças climáticas, que incluem o fortalecimento da infraestrutura urbana para enfrentar eventos climáticos extremos, como secas e inundações, e a adaptação do setor agrícola, que é extremamente vulnerável às mudanças no regime de precipitação e ao aumento das temperaturas.

Panorama das emissões globais

De acordo com os dados mais recentes do Climate Watch, os cinco maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo — China, Estados Unidos, União Europeia, Índia e Rússia — são responsáveis por mais de 60% das emissões globais. A China e os Estados Unidos, como as duas maiores economias mundiais, dominam este ranking, com a China liderando com uma contribuição superior a 28% das emissões globais. A Índia, embora um país em desenvolvimento, tem visto um aumento em suas emissões à medida que sua economia cresce rapidamente, impulsionada principalmente por uma maior demanda por energia elétrica e transporte. A Rússia, por sua vez, tem uma combinação de setores industriais altamente poluentes e um sistema energético ainda muito dependente de combustíveis fósseis, o que a coloca entre os maiores emissores.

O Brasil, por sua vez, ocupa uma posição intermediária nesse panorama, contribuindo com uma parcela menor das emissões globais, mas com um perfil distinto. Enquanto as grandes potências industriais enfrentam desafios na descarbonização de suas economias, o Brasil possui uma contribuição significativa de emissões associadas ao uso da terra, especialmente o desmatamento e as queimadas na Amazônia. As florestas tropicais brasileiras desempenham um papel crucial no sequestro de carbono, e qualquer degradação dessa área resulta em uma liberação significativa de CO2 para a atmosfera, além de comprometer a capacidade do país de atingir suas metas climáticas.

Este diferencial torna o Brasil uma peça-chave nas negociações climáticas internacionais. Sua capacidade de reduzir o desmatamento ilegal e promover a recuperação de áreas degradadas pode contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, ajudando a controlar o aquecimento global e a alcançar a meta do Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.

Desafios e expectativas para a COP30

A COP30 será histórica por marcar os dez anos do Acordo de Paris, representando um momento crucial para avaliar o progresso (ou a falta dele) na agenda climática global. Ainda que a maioria dos países tenha submetido NDCs, estudos indicam que os compromissos atuais conduzem a um cenário de aquecimento global de cerca de 2,6ºC — um nível considerado perigoso e potencialmente catastrófico por cientistas. Como anfitrião, o Brasil espera usar a COP30 para fortalecer sua liderança na diplomacia climática, com foco especial na preservação da Amazônia e na promoção de justiça climática para os países mais vulneráveis às mudanças no clima.

Ao buscar metas mais rígidas e liderar o debate internacional, o Brasil se posiciona como peça-chave na construção de um futuro mais sustentável, pressionando por mais ambição e menos promessas vazias no cenário global.

Oportunidade de transformação e liderança global

A realização da COP30 em Belém representa mais do que uma oportunidade diplomática para o Brasil: é uma chance de liderar pelo exemplo. Ao fortalecer suas políticas internas de combate ao desmatamento, acelerar a transição energética e fomentar práticas econômicas sustentáveis, o país poderá não apenas cumprir suas próprias metas, mas também inspirar outras nações a elevar suas ambições. Com seus vastos recursos naturais e seu protagonismo diplomático, o Brasil tem o potencial de se tornar um símbolo de que é possível conciliar desenvolvimento econômico com responsabilidade climática. A próxima década será decisiva — e o Brasil está diante de uma oportunidade única de moldar um novo caminho para si e para o planeta.

  • Roberta Mendes é Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com MBA em Gestão Ambiental e Manejo Florestal. Consultora Ambiental e Florestal, possui experiência em certificação de créditos de carbono, regularização ambiental e fundiária, manejo florestal e recuperação de áreas degradadas. Atuou em projetos de reflorestamento, inventário florestal e georreferenciamento, além de gerenciamento de operações de colheita e logística florestal.

Referências

AGÊNCIA BRASIL. Lula e Guterres cobram metas ambiciosas contra mudanças climáticas. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2025-04/lula-e-guterres-cobram-metas-ambiciosas-contra-mudancas-climaticas

CAPITAL RESET. ONU cobra de líderes metas climáticas com ambição. Disponível em: https://capitalreset.uol.com.br/clima/cop/onu-cobra-de-lideres-metas-climaticas-com-ambicao

EL PAÍS. Brasil revela seu plano climático e se compromete a reduzir emissões até 67% para 2035. Disponível em: https://elpais.com/america-futura/2024-11-28/brasil-revela-su-plan-climatico-se-compromete-a-reducir-emisiones-hasta-un-67-para-2035.html

INFOMONEY. Brasil quer que países apresentem metas de emissões mais rígidas antes da COP30. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/mundo/brasil-quer-que-paises-apresentem-metas-de-emissoes-mais-rigidas-antes-da-cop30

REUTERS. Brasil trabalha por metas de emissões mais rígidas antes da cúpula climática, dizem fontes. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2025/04/23/brasil-trabalha-por-metas-de-emissoes-mais-rigidas-antes-da-cupula-climatica-dizem-fontes.htm

UDOP. Brasil quer que países apresentem metas de emissões mais rígidas antes da COP30. Disponível em: https://www.udop.com.br/noticia/2025/04/24/brasil-quer-que-paises-apresentem-metas-de-emissoes-mais-rigidas-antes-da-cop30.html

UNFCCC. The Paris Agreement. Disponível em: https://unfccc.int/process-and-meetings/the-paris-agreement

GOVERNO DO BRASIL. Discurso do Presidente Lula na Cúpula Virtual sobre Ambição Climática (23/04/2025). Disponível em: https://www.gov.br/planalto/en/follow-the-government/speeches-statements/2025/04/president-lula2019s-speech-at-the-virtual-summit-on-climate-ambition

Tags: COP30emissões globais de carbonometas climáticasNDCs
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Roberta Souza Mendes é Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com MBA em Gestão Ambiental e Manejo Florestal. Consultora Ambiental e Florestal, possui experiência em certificação de créditos de carbono, regularização ambiental e fundiária, manejo florestal e recuperação de áreas degradadas. Atuou em projetos de reflorestamento, inventário florestal e georreferenciamento, além de gerenciamento de operações de colheita e logística florestal. Contato via WhatsApp: +55 91 98357-1838. Perfil no Instagram: @robertaamendes

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