O ex-presidente Lula perdeu completamente ontem o que ainda lhe restava de compostura. Durante os mais de 60 minutos de seu pronunciamento, transmitido por TVs e rádios, ele proferiu insultos contra quem nada tem a ver com os rolos em que está metido.
Do nada, sem nenhuma razão aparente – ou será que ele sempre pensou desta forma, mas antes nada podia dizer, porque era presidente da República? – Lula sapecou a pérola que revoltou os concursados espalhados por todo o país (veja no vídeo acima).
“A profissão mais honesta é a do político. Porque todo ano, por mais
ladrão que ele seja, ele tem de ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O
concursado, não. Se forma na universidade, faz o concurso e tá com o
emprego garantido pro resto da vida”.
ladrão que ele seja, ele tem de ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O
concursado, não. Se forma na universidade, faz o concurso e tá com o
emprego garantido pro resto da vida”.
Quer dizer, então, que a “honestidade” do político ladrão está na ousadia de ele ir para as ruas pedir o voto daquele a quem roubou? Se é assim, para Lula, mesmo quando o político rouba ele é mais honesto do que o concursado.
O raciocínio de Lula é de uma clareza solar. Como o concursado já tem emprego garantido, porque passou na prova e foi admitido no serviço público para o resto da vida, obviamente não precisa pedir voto, como o “político honesto” de Lula. Portanto, o concursado é menos honesto do que o político ladrão.
O concursado deste país, depois dessa do Lula, deve estar refletindo: “poxa, valeu a pena estudar tanto, perder noites, madrugadas, diversão, praia com os amigos, um cineminha, para ouvir isso?”.
Esse é o Lula, ex-pobre que “não tinha 10 centavos para comprar um lanche”, mas que hoje é acusado por procuradores da República concursados de chefiar o esquema que desviou bilhões dos cofres públicos, tornado-se um burguês igual aos que os adeptos da seita lulopetista qualificam de “elite”.
Discussion about this post