Um homem e uma mulher, identificados como Pedro Rodrigues Correia dos Santos e Débora Macieira, foram presos por policiais civis da Delegacia de Homicídios de Altamira, por participação no roubo seguido de morte do açougueiro João Eduardo Rodrigues, de 66 anos.
Ele foi morto com um tiro dentro da casa em que morava, no bairro Sudam I, no dia 2 de fevereiro deste ano. Os assaltantes levaram entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, que o comerciante guardava em casa. De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, a própria filha do açougueiro passou a informação sobre o dinheiro que o pai guardava para os criminosos. Ela era namorada de Débora Macieira.
A prisão da dupla ocorreu ontem (01), durante a operação “Hefesto”, que deu cumprimento a seis mandados judiciais, sendo três de prisões e três de busca e apreensão no município de Altamira, na Região do Xingu, sudeste paraense.
Durante as diligências realizadas em endereço dos bairros Centro e Uirapuru, os agentes prenderam o casal com mandados de prisão em aberto, referente ao crime de latrocínio ocorrido em fevereiro deste ano.
O trabalho investigativo, que durou cerca de um mês, constatou a participação de uma pessoa do núcleo familiar, que repassou diversas informações pessoais da vítima, para que a dupla indiciada praticasse o crime.
A ação contou com a participação de agentes do Núcleo de Apoio à Investigação (Nai), 22º Seccional de Polícia de Altamira, Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) e equipe de plantão da 11° Risp – Superintendência Regional do Xingu
As investigações seguem no intuito de apreender a arma utilizada no crime, recuperar os bens subtraídos e finalizar o inquérito policial.
Crime foi “parada dada”
O crime aconteceu dia 2 de fevereiro, quando a vítima estava em casa e ia sair para trabalhar. João Eduardo Rodrigues, de 66 anos foi morto com um tiro, depois que a filha dele deu informações à namorada sobre o dinheiro que ele guardava em casa. A namorada, identificada como Débora Macieira, planejou o assalto com Pedro Rodrigues Correia dos Santos
Segundo informações da própria Polícia Civil, a filha se apresentou na Seccional de Altamira e informou como foi o planejamento do crime que, inicialmente, seria apenas um roubo, mas acabou como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
A polícia ainda deve fazer uma acareação entre Debora Macieira e Pedro Rodrigo Corrêa dos Santos para saber quais os papeis eles desempenharam nesse crime.
No dia do assalto, os envolvidos chegaram a levar o dinheiro que a vítima possuía, segundo a polícia, entre 10 a 30 mil reais. A polícia segue atrás de um terceiro envolvido, mas ressalta que dá o crime como elucidado em 28 dias após o assassinato.
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