Diante da alta de casos na Europa, a Grécia impôs, nesta segunda-feira, 22, um amplo conjunto de restrições para combater as infecções pelo novo coronavírus. Até o dia 6 de dezembro, será obrigatório o uso da máscara em todos os locais de trabalho e haverá horário escalonado nos setores público e privado. Além disso, para entrar em todos os locais de entretenimento fechados, será obrigatória a apresentação do cartão de vacinação ou a comprovação de que tenha tido a doença e se recuperado recentemente.
Os locais restritos incluem bares, restaurantes, cinemas e museus. Regras mais duras valem também a tribunais e templos religiosos, detalhou a Associated Press.
Seguindo a Grécia, na Áustria também passou a vigorar um novo bloqueio para impedir uma nova onda de infecções. Segundo a EFE, nesta segunda-feira, o país fechou mais uma vez o comércio não essencial, restaurantes e museus, além de proibir eventos culturais e shows.
Na esteira dos alertas sobre a nova onda de contaminações, o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, fez mais um apelo pela vacinação no país. Segundo ele, até o final do inverno, é possível estimar que todos os alemães que não tomaram as vacinas serão infectados.
De acordo com os números oficiais, divulgados pela Associated Press, a Alemanha registrou mais de 30 mil casos nas últimas 24 horas. Os hospitais alertam que a capacidade das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está quase no limite e alguns pacientes tiveram de ser transferidos para clínicas distantes.
No Reino Unido, foram registradas 45 mortes por covid e 44.917 casos nas últimas 24 horas. Isso se compara às 47 mortes e 39 705 casos na semana passada, segundo a Sky News.
Já na Rússia, o número de mortes por coronavírus ainda está perto de seu recorde, mas o número de novas infecções continuou a diminuir. De acordo com a Associated Press, foram registrados 1.241 óbitos pela doença hoje, abaixo do registro das 1.254 vítimas fatais computadas na semana passada.
Enquanto isso, foram relatados 35.681 novos casos, refletindo uma tendência constante de queda desde o início de novembro, quando os números diários ultrapassaram 41 mil, o nível mais alto da pandemia. (AE)