Parece ter virado rotina o comportamento desrespeitoso para com seus clientes por parte da empresa Claro, que explora pacote combo de internet, TV e celular na cidade de Belém. Nas últimas semanas, o serviço, que já era ruim, pirou de vez, com lentidão no sistema de internet e diminuição da banda larga vendida ao consumidor – um caso grave que merece investigação do Ministério Publico, fiscal da lei.
O cliente está diante do computador ou celular, trabalhando, e de repente, do nada, sem nenhum aviso prévio, o sistema cai, interrompendo a conexão. Se o cliente é da modalidade combo, também fica sem o sinal dos canais de TV contratados junto à operadora.
Foi o que aconteceu nesta quarta-feira, 4, a partir das 12 horas no bairro do Marco. E, segundo informações, em outros bairros da capital paraense o mesmo problema ocorreu. O serviço, precariamente, só voltou a ser restabelecido por volta das 15 horas, funcionando somente os canais pagos. Pior que o transtorno causado foi o fato de a Internet não ter sido restabelecida, entrando pela noite, e tudo sem nenhum esclarecimento.
A internet só retornou às 19h52, sintomaticamente cinco minutos depois de o cliente conseguir finalmente ser atendido pela empresa – o que é dificílimo de ocorrer, prática corriqueira da empresa em sua incomunicabilidade com quem, com a sua assinatura, sustenta o serviço -, após ameaçar que irá cancelar o contrato.
O aplicativo da Claro, por sinal, após a reclamação indignada, mostrava que todos os serviços estavam funcionando perfeitamente na região de Belém. O que, obviamente, era uma informação mentirosa da empresa. No modem de internet da empresa, a luz “On Line” estava apagada, contradizendo o aplicativo.
A realidade é que quem tenta entrar em contato com a empresa para explicar que o serviço não esta funcionando, não consegue falar com uma pessoa, somente com mensagens automáticas via Whatsapp, que tratam o usuário como idiota, sem dar uma opção que leve à solução do problema.
Para o cliente da Claro, essa atitude da empresa representou a gota d’água do descaso e da falta de respeito. Diante disso, resta cancelar o contrato e advertir outros consumidores do Pará sobre as consequências de contratar os serviços da Claro. Porque ela faz o cliente padecer. E, portanto, trata os paraenses como imbecis, que nem aviso merecem.
Apenas enriquecem ainda mais uma empresa bilionária que viola, sob a sensação de impunidade, o Código de Defesa do Consumidor em vários artigos. Aliás, Código que, para a Claro, não passa de letra morta.
Com a palavra, a polícia, o Procon, e o MP.

