Uma tragédia em Outeiro, distrito de Belém, reacendeu a necessidade de atenção ao levar crianças para praias e rios. No domingo (22), Eloá, uma menina de sete anos, foi arrastada pela correnteza enquanto brincava com sua irmã de três anos na praia Grande.
Seu corpo foi encontrado nesta segunda-feira (23), cerca de 100 metros do local onde desapareceu. O pai, que estava presente, conseguiu salvar a filha mais nova, mas infelizmente não foi rápido o suficiente para resgatar Eloá.
O incidente serve como um triste alerta para pais e responsáveis sobre os cuidados ao levar crianças pequenas para áreas de banho. A praia Grande, como muitas na região de Outeiro, é cercada de trechos com forte correnteza e profundidades imprevisíveis, representando sérios riscos para quem não tem experiência em nadar ou subestima a força das águas.
Especialistas recomendam vigilância constante e redobrada quando crianças entram na água. Nunca é seguro deixá-las sem supervisão direta, mesmo que pareçam estar em áreas rasas. Além disso, o uso de coletes salva-vidas pode ser decisivo em situações inesperadas, como a que tragicamente levou à morte de Eloá.
Mesmo em praias onde a água parece calma, correntes submersas podem surpreender, e rios podem ter comportamentos perigosos, especialmente em períodos de maré cheia.
As buscas pelo corpo da menina mobilizaram equipes do Corpo de Bombeiros e voluntários durante quase 24 horas. O resgate trágico a poucos metros do local de seu desaparecimento revela como a tragédia pode acontecer rapidamente e a apenas alguns instantes de distração.
Diante de casos como esse, fica o alerta: praias e rios podem ser lugares de diversão, mas também exigem muita responsabilidade. Supervisão constante, conhecimento do ambiente e preparação com os equipamentos corretos podem fazer a diferença entre uma tarde agradável e uma tragédia irreversível.
A comunidade de Outeiro lamenta a perda e se solidariza com a família de Eloá.