Por volta das 16 horas deste sábado, 26, o corpo da menina Ravyla Dagila dos Santos Sousa, de 10 anos, chegou ao município de Viseu, região nordeste do Pará, para um cortejo fúnebre e últimas homenagens da população local.
Acompanhado de um grande aparato policial, uma multidão seguiu o caixão que passou pelas principais ruas da cidade, além de cerca de 2 mil pessoas que acompanharam via redes sociais através de transmissão ao vivo no Facebook.
Onde o cortejo passava, as pessoas iam se comovendo e prestando sua homenagem. Havia um carro com músicas religiosas, gente à pé, de carro e muitas de moto. Palmas e fogos de artifício eram algumas das formas de homenagem.
Em frente ao Departamento de polícia de Viseu, foi feita uma parada com direito a buzinaço acompanhado por gritos de justiça. O lugar estava sob a segurança de policiais, pois havia o temor de depredação, muito por conta de um sentimento de revolta pela notícia de que o principal suspeito, hoje foragido, chegou a depor no Departamento mas fora liberado.
Em uma das esquinas do município foi feita uma parada para diversas homenagens com cânticos religiosos. Um dos momentos mais emocionantes se deu quando uma criança, aparentemente da mesma idade da vítima, cantou uma música: sua voz de criança causou grande comoção por remeter a menina Ravyla, que também cantava na igreja.
O caso provoca uma mistura de tristeza e revolta na população da região. E o grande cortejo é uma forma de homenagem, mas tambem de protesto para que justiça seja feita no caso.
A polícia segue atrás do suspeito.
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