É realmente muito difícil a situação do jornalista Otaciano Carlos diante da Celpa, que mantém o imóvel por ele alugado na mais completa escuridão, em Vila do Beja, no município de Abaetetuba, na região do nordeste paraense. Na matéria anterior, em que o Ver-o-Fato mostrou o apelo de Otaciono ao Ministério das Minas e Energia e a resposta da Celpa, de que estaria resolvendo o problema, a verdade é que nada foi resolvido.
Pelo contrário, a Celpa, por meio de sua Ouvidoria, veio com uma outra conversa sobre a dívida na conta de luz. Ou seja, além de não resolver o problema, comunicou ao consumidor que a negociação já feita seria anulada.
E, pior: o valor que ele já pagou seria estornado, mas não na conta de Otaciano, e sim na conta do proprietário do imóvel, por este ter CNPJ. Otaciano afirma que a Celpa, não satisfeita em prejudicá-lo, agora também resolveu jogá-lo contra o proprietário do imóvel.
“Não sei mais o que fazer. Parece que, para a Celpa, eu, como cliente da empresa e consumidor, não tenho nenhum direito. Já fui no Ministério Público de Abaetetuba e protocolei denúncia.Também pedi ajuda ao Ministério das Minas e Energia. Estou aguardando as providências que a Ouvidoria do Ministério iria tomar, amanhã, quinta-feira”, lamentou o jornalista, que gravou um novo vídeo, após a frustrada conversa que teve com a Ouvidoria da Celpa, mostrando como foi a “negociação” com a empresa.
Enquanto isto, novas denúncias chegam ao Ver-o-Fato, até de pessoas doentes que ganharam na Justiça o direito de não ter a luz cortada. Aguarde.
Veja, abaixo o novo vídeo do jornalista Otaciano :
Atualização
“A Celpa esclarece que diferente do que foi dito pelo referido cliente, o valor já pago durante a negociação do débito foi creditado nas faturas de consumo mensais referentes ao período em que o cliente estava no imóvel”.
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