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O prefeito de Barcarena, Antonio Carlos Vilaça (PSC) morreu na madrugada deste domingo, na residência dele, vítima de um infarto. Vilaça, de 65 anos, sentiu-se mal e sequer teve tempo de ser socorrido e levado a um hospital.
O corpo do prefeito, que estava no segundo mandato, será velado no Ginásio Municipal de Barcarena. A prefeitura divulgou nota sobre o falecimento do gestor. Quem deve assumir a vaga é o vice-prefeito, Paulo Alcântara.
Um dos últimos atos administrativos assinado por Vilaça foi o pacto pela sustentabilidade com o Programa Municípios Verdes (PMV), desenvolvido pelo governo do Pará. O documento prevê, entre outras demandas, a intensificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), a regularização fundiária e o licenciamento das atividades produtivas.
Para que as cidades paraenses recebam o selo de Município Verde, concedido às unidades que alcançam as metas do programa, o acordo estabelece uma série de compromissos, como o apoio à produção sustentável e a diminuição do desmatamento e das queimadas. A expectativa é que Barcarena receba a certificação até o fim deste ano.
“Nossa gestão pensa o município a longo prazo. O pacto é mais uma importante ferramenta para intensificar as ações em defesa do meio ambiente”, destacou o prefeito Vilaça, durante a assinatura do acordo.
Vilaça, nos últimos meses, estava empenhado na retomada completa das atividades da mineradora Norks Hydro, que detém o controle da produção de bauxita e sua transformação em alumínio no município. Em fevereiro do ano passado, durante fortes chuvas na cidade, a Hydro foi acusada de despejar rejeito de bauxita em matas e rios da região, contaminando moradores.
O prefeito negou que houvesse transbordo na barragem de detritos da empresa contrariando avaliações e laudos do Instituto Evandro Chagas. Empresário, Vilaça era dono da empresa que construiu quatro das sete células da barragem.
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