Está dando o que falar – e comentar em todas as rodas de Belém e pelo Estado – essa notícia de hoje, 22, publicada pelo portal Metrópole, na coluna do jornalista Guilherme Amado. No Palácio do Governo, o mal estar foi grande, segundo relatou uma fonte ao Ver-o-Fato.
A especulação do colunista pode ter sua origem em fontes palacianas de Brasília, mas o Ver-o-Fato não acredita na possibilidade de a capital paraense ser alijada de sediar o já badalado e grandioso evento.
Mais do que uma traição e completa falta de respeito de Lula para com os paraenses, a mudança para o Rio de Janeiro representaria carimbar o governo de Helder Barbalho com o atestado volumoso da incompetência, o que jogaria em cova rasa os próprios planos do governador em alçar voo político mais alto, figurando em hipotética chapa Lula-Helder, como propalam alguns entusiasmados, na tentativa de reeleição do petista, em 2026.. Ainda mais quando se diz que bilhões serão gastos na infraestrutura e na preparação de Belém para a COP.
É bom repetir: é dificílimo acreditar ou admitir, que Lula daria banana de dimensão amazônica ao Pará. Não é esse o feitio do presidente e se ele já soube da notícia publicada pelo Metrópoles tem o dever de vir a público desmentir o que lá está escrito. Quanto a Helder, o que se sabe é que ele ficou furioso, acreditando tratar-se de invencionice para desgastar seu governo.
De qualquer modo, é bom aguardar o desfecho dessa “bomba”, ou estalinho , como se diz por aqui.
Leia o que diz a coluna de Guilherme Amado, conhecido no sul do país por ser bem informado e ter fontes nas três esferas de poder, incluindo o próprio Palácio do Planalto e entorno do presidente Lula:
“O governo federal tem um plano B para o caso de Belém não conseguir ficar pronta para, em novembro de 2025, hospedar a COP30, a conferência do clima da ONU.
Quando Lula, antes mesmo de assumir o terceiro mandato, lançou Belém como candidata a sediar o evento, a notícia foi comemorada, mas também gerou preocupação, diante da falta de infraestrutura da cidade, em especial na rede hoteleira.
A promessa era que, unidos, governo federal, o Pará e a cidade traçariam um plano em que hotéis, pousadas e hospedagens por aplicativos seriam combinados para atender a demanda de visitantes.
Mas há gente no governo discretamente trabalhando com a hipótese de levar o evento para o Rio de Janeiro caso, no começo de 2025, fique constatado que Belém não vai dar conta”.