A Polícia Militar do Pará prendeu na manhã da última segunda-feira (13) um homem acusado de praticar furtos em residências no bairro da Campina, em Belém.
O homem, identificado como Dhemisson Suellison Ferreira de Sousa foi reconhecido pelas vítimas e por vídeos de monitoramento na região.
A guarnição então se deslocou com o acusado até o local em que ele havia sido identificado e constatou que a vítima que registrou o boletim de ocorrência não residia mais ali, por sentir medo de represálias.
Então, Dhemisson foi conduzido para a Seccional de São Brás e o delegado Everaldo Dias Negrão Júnior informou que nada poderia fazer e sugeriu a soltura imediata do acusado, mesmo após ser informado sobre a repercussão do caso e o clamor social pela prisão.
Segundo os policiais militares que fizeram a prisão, agindo no cumprimento de seus deveres como integrantes da segurança pública, eles cumpriram as determinações do delegado e liberaram o homem “com sua integridade física preservada”.
Moradores do local ficaram revoltados e enviaram para a equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato os vídeos que provam a ação do ladrão, derrubado pelas imagens.
O Ver-o-Fato procurou a assessoria de comunicação da Polícia Civil para repercutir o ocorrido, enviando perguntas para ela, mas até o momento desta publicação não houve retorno. O espaço está aberto à manifestação.
Atualização:
A Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, mandou a seguinte nota, ao Ver-o-Fato:
“A Polícia Civil informa que um suspeito foi apresentado pela Polícia Militar à Seccional de São Brás, entretanto, por não estar em situação de flagrante, já que o crime havia ocorrido há alguns dias, ele foi liberado conforme determina o Código Penal Brasileiro. O caso é investigado pela Seccional do Comércio”.
Resposta do Ver-o-Fato:
A nota da PC deixa claro que, se alguém prendeu o ladrão fora do flagrante violou o Código Penal. Diante disso, o caso que é “investigado pela Seccional do Comércio”, deve também arrolar os PMs que efetuaram a prisão como autores de suposta ilegalidade.
Não é isto?
Confira as imagens: