Equipes de buscas da Polícia Civil encontraram, nesta quinta-feira (25), o corpo da jovem Adriana Miranda, de 21 anos, dentro de uma cova, em uma área de mata, em Igarapé-Miri, na Região do Baixo Tocantins, nordeste do estado. Os assassinos jogaram concreto em cima do corpo da garota.
Adriana Miranda havia sido sequestrada e executada por membros de uma facção criminosa, que a “julgou” e a “condenou”, no tribunal do crime, por causa de uma entrega de drogas que ela não soube explicar para os seus algozes. Ela desapareceu no último sábado, dia 23 de março.
Os vídeos onde ela aparece sendo morta começaram a circular no início da semana.
Os vídeos que circularam na segunda-feira (22) mostram o que aconteceu com a jovem. Um dos vídeos mostra a garota sendo interrogada e executada por integrantes da facção criminosa.
Em um dos vídeos compartilhados, Adriana, visivelmente nervosa, não consegue dar explicações sobre uma possível entrega de drogas.
Segundo informações da Polícia Civil, o pai da garota afirmou que ela estaria tendo um relacionamento com um homem identificado como Diéliton Rodrigues, o “Didi”, que teria deixado o Comando Vermelho para montar sua própria facção.
Na terça-feira (23), policiais, bombeiros e agentes do IML iniciaram as busca na cidade para encontrar o corpo da jovem.
Gravado pelos executores, a morte da jovem repercutiu nas redes sociais e indignou a população, com os moradores protestando por ter o município se tornado um dos mais violentos do Pará.
A matéria com o vídeo do crime pode ser lida no link abaixo:
Mulher é morta pelo “tribunal do crime” em Igarapé-Miri: veja o vídeo
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