Adriana Miranda, 21 anos, que foi dada como desaparecida na tarde de sábado, 20, ainda não foi encontrada. Entretanto, vídeos que circulam nas redes sociais mostram que a jovem foi executada pelo “tribunal do crime”. O momento exato da execução foi editado pelo Ver-o-Fato.
As imagens, reais e pesadas, apontam a cruel realidade das ações da organizações criminosas que atuam no país, particularmente no Pará, e que precisam ser combatidas com extremo rigor.
No vídeo, antes de ser morta, Adriana aparece tentando explicar um possível mal entendido por conta de uma entrega de drogas na região. Depois ela implora para não ser executada, o que não foi atendido pelos assassinos.
A polícia civil da cidade está investigando o caso e conta que, em depoimento, o pai da mulher disse que ela estava se relacionando com um ex-membro de uma facção criminosa. No depoimento, ele contou que a jovem estava relacionando com um tal Didi, que teria se desvinculado do Comando Vermelho e estaria montando sua própria facção do crime.
Na verdade, Igarapé-Miri faz tempos, é um município infestado de bandidos violentos e cruéis, ligados a organizações criminosas que agem impunemente, matando, sequestrando, corrompendo jovens para o crime, roubando, enfim, tocando o terror junto à população.
Com a palavra, as autoridades da segurança pública e o Ministério Público, fiscal da lei.
Abaixo, matéria relacionada com o caso e seus desdobramentos:
Tribunal do crime enterrou corpo de jovem e jogou concreto em cima, em Igarapé-Miri
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