O município de Colares está de luto. Morreu ontem, próximo de completar 83 anos – o aniversário seria comemorado no próximo dia 2 de junho -, a professora Terezinha Auxiliadora Costa Monteiro, estimada por todos e fonte de consulta para os mais jovens que a procuravam em busca da expansão de seus conhecimentos.
Além do papel destacado na educação e formadora de diversas gerações, dona Terezinha foi testemunha ocular de um episódio que tornou a região de Colares conhecida em todo o mundo: as aparições, em 1977, de estranhas luzes, nos céus que apavoravam os moradores, levando centenas deles a fugirem da ilha durante os ataques.
As luzes desciam em alta velocidade e em alguns casos pareciam escolher as vítimas, desferindo raios sobre elas e fazendo-as desmaiar. Quando recobravam os sentidos, as vítimas apresentavam queimaduras pelo corpo, dores de cabeça, confusão mental e fraqueza.
Dona Terezinha apenas viu as luzes e sentiu medo, mas não foi atacada. “Graças a Deus, não fui atacada, porque a gente não dormia, a gente vigiava. Era feio. A luz atacava e a a gente fazia fogueira em frente das casas”, contou a professora. A fogueira era uma tentativa de afugentar as luzes apavorantes.
A professora também testemunhou a famosa “Operação Prato”, composta de militares da Aeronáutica que estiveram em Colares para investigar as aparições dos objetos luminosos. Terezinha conheceu o capitão Uirangê Holanda, que chefiava o trabalho investigativo da “Operação Prato”.
“Eu era professora no município e fui acionada para fazer a recepção deles (militares), na casa do “seu” Raimundo Monteiro. Era lá que serviam café e almoço para eles”, recorda. Segundo Terezinha, Holanda e seus assistentes “faziam modelos, ou desenhos” das coisas que ocorriam em Colares durante as aparições das luzes e das conversas que tinham com os moradores que eram atacados.
As naves que surgiam à noite nos céus, de acordo com o testemunho dela, tinham formas de disco, abajur e pirâmide. “Eu vi isso”, resumiu. Certa vez, em conversa com o capitão Holanda, a professora notou que ele estava triste, mas que nada relatava sobre o trabalho que fazia na região. “Ele me disse apenas que o aparelho, a luz que aparecia no céu, tinha mais poder do que o equipamento que ele tinha, a câmera dele. E não falou mais nada”.
Consternado com o falecimento de dona Terezinha, o ufólogo paraense Heitor Costa, diretor do Grupo Ufologia na Amazônia (GUA), assim se manifestou: “Nós, do Grupo Ufologia na Amazônia, nos solidarizamos com os seus familiares e ao mesmo lamentamos profundamente esta perda memorável para a cidade”.
Abaixo, você confere uma entrevista feita pela TV Cultura do Pará, na qual a moradora relata o que estava ocorrendo na cidade em meio ao desespero da população.
Discussion about this post