Um clube do Norte vencer alguma parada nesse Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde quem manda sãos os chamados clubes de elite do centro-sul, é coisa praticamente impossível. Ainda mais quando se trata de julgar erro de direito de um juiz, como ocorreu na partida entre Náutico e Paysandu..
Diante dessa realidade, na qual Pernambuco provou ter mais influência do que o Pará, o recurso do Papão que pedia a anulação do resultado do jogo contra o Náutico, no último dia 8 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro da série C, foi derrotado por 7 votos a 0.
Para o relator do processo, Mauro Marcelo Lima e Silva, o pedido do papão foi improcedente. E ninguém discordou dele, acompanhando o voto. “Não houve erro de direito na marcação do pênalti, aos 49 minutos do segundo tempo, contra o Paysandu”, resumiu o auditor.
O último a votar foi o presidente do STJD, Paulo Cesar Salomão Filho. Votaram ainda os auditores Otávio Noronha, Ronaldo Piacente, José Perdiz, Antônio Vanderler e Rodrigo Raposo.
O Paysandu, se quiser, ainda pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte, mas dificilmente o fará. Se o fizer, perderá mais tempo e dinheiro. Não vai ganhar.
Se o recurso fosse de um Flamengo, Corinthians, Palmeiras ou de outro clube com a mesma influência política na CBF e STJD, o placar seria o mesmo?
Responda quem souber. Ou puder.
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