A Associação Brasileira de Assessores e Cerimonialistas, sediada em Belém, afirma, em manifestação endereçada ao Ver-o-Fato, que o setor de eventos em Belém e Região Metropolitana vive um “colossal colapso”, com tudo parado, “gente passando fome com suas famílias e sem apoio para se manter”. O setor quer dialogar com o governo estadual e pediu ajuda aos deputados estaduais para que façam uma ponte de entendimento com o governador Helder Barbalho.
A entidade, por meio de nota, convoca manifestação – respeitando protocolos sanitários, distanciamento e uso de máscaras – para as 9h30 desta manhã de quarta-feira, 31, com concentração da Praça da República, áreas da rua Osvaldo Cruz e Bar do Parque. A nota, na íntegra, endereçada aos deputados e à Alepa, é a seguinte:
” Vem através deste, respeitosamente, com sua função de representar milhares de profissionais da área de eventos, sendo mais de 200 categorias profissionais envolvidas diretamente no setor, buscar apoio para que as políticas públicas estaduais contemplem os profissionais da área e a posterior liberação gradativa dos eventos no município de Belém e demais municípios da região Metropolitana que estavam em lockdown, sendo eles Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara e Santa Isabel.
Como sabe, somos um setor cujo impacto econômico é de grande relevância, pois a Indústria dos Eventos e Entretenimento move bilhões de reais no país, gerando empregos diretos e indiretos, movimentando a economia em diversos setores.
Entendemos toda a situação emergencial em que estamos vivendo por conta da pandemia do Coronavírus, porém nossos negócios estão em colapso, precisando urgentemente de socorro para a nossa sobrevivência de mais de 50 mil famílias de trabalhadores do setor somente na capital. Assim, sabedores da sua efetiva atuação, solicitamos data em sua agenda para audiência presencial ou virtual, afim de debatermos o devido assunto.
Dentre as nossas reivindicações, fazem-se urgentes as seguintes solicitações dos profissionais de eventos:
- Inclusão de milhares de profissionais autônomos e informais da área que ficaram de fora do pacote econômico do governo do estado para auxílio financeiro no Renda Pará, como tem sido feito em outros estados/municípios, como o auxílio de R$ 1.100,00 em *Salvador-Ba, R$ 1.000,00 no *Piauí (em duas vezes) e R$ 600,00 no Maranhão;
- Isenção de ISS e TLPL nos municípios da Região Metropolitana de Belém;
- Isenção de IPVA/Licenciamento para donos de veículos usados para trabalho em eventos;
- Redução do ICMS para as empresas do setor;
- Isenção de juros e multas de REFIS;
- Linhas de crédito para microempreendedores e empresários da área.
Outrossim, pedimos que analise nossas solicitações, considerando a urgência do tema e lembrando que a fome, a falta de trabalho e o desespero dessas famílias têm pressa.”
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