A bela Salinópolis, conhecida popularmente como Salinas é uma das cidades mais visitadas no estado, principalmente no veraneio, em que a elite belenense fomenta o turismo na região.
Durante esta semana, uma figura conhecida na cidade voltou a ser o centro das atenções, trata-se do ex-prefeito Paulo Henrique Gomes (MDB), que foi gestor do município por dois mandatos entre 2013 e 2020.
Em 2012, filiado ao PSDB, partido do até então governador Simão Jatene, PH desbancou o até então prefeito Vagner Curi (PDT) que tentava a reeleição. PH foi eleito com 46,14% dos votos válidos, contra 35,43% de Curi.
Já em 2016, PH massacrou e foi reeleito com expressivos 75,70% dos votos válidos, contra 24,30% de Curi.
Em 2018, PH conseguiu eleger a irmã, Paula Gomes (PSD) como deputada estadual com 46.863 votos. Durante o primeiro mandato do irmão, Paula foi secretária municipal de administração.
Com Paula na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a relação dos irmãos com o governador Helder Barbalho foi ficando cada vez mais próxima, a ponto de ambos se filiarem ao partido dos Barbalho.
Em 2020, na tentativa de emplacar um sucessor, PH lançou Max São Geraldo (MDB) como candidato, mas devido a péssima administração realizada e grande rejeição, este recebeu apenas 33,01% dos votos válidos, contra 57,02% de Kaká Sena (PL).
Nas últimas eleições, em 2022, PH lançou-se candidato a deputado federal, enquanto a irmã Paula tentou um segundo mandato na Alepa, porém ambos “bateram na trave” e ficaram como suplentes. PH recebeu 59.597 votos, insuficiente para ser eleito, enquanto Paula perdeu votos e recebeu 42.356 votos.
Em 2023, no início de seu segundo mandato, Helder criou a Secretaria de Estado das Mulheres (Semu) e nomeou Paula Gomes como secretária, um prêmio de consolação.
Desde o último dia 16, PH retornou oficialmente sua campanha e tenta voltar para a Prefeitura de Salinópolis, com total apoio do ministro das Cidades, Jader Filho, que por diversas vezes já declarou apoio a PH e foi pessoalmente à Salinas mais de uma vez.
Desde o início da campanha, diversos moradores de Salinas tem relembrado nas redes sociais o caos que foi a administração de PH. Uma terra arrasada.
A gestão do ex-prefeito deixou inúmeras obras inacabadas, abandonada, ou precárias e de péssimas qualidades, segundo os moradores do município.
Entre elas estão as escolas Eugênio Marcelino, Santa Rosa, Nossa Senhora Auxiliadora, a Unidade Básica de Saúde Porto Grande, a obra do Pedalinho iniciada e não finalizada, as piscinas da policlínica e da Escola Cecília de Nazaré todas sem bombas e com infiltrações.
No caso mais famoso, na Escola Eduardo Guimarães, o telhado desabou e as aulas foram suspensas. Além do mais, diversas obras conforme relatório do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Governo Federal ficaram sem prestação de contas.
Nas redes sociais, viralizou durante a última semana um relatório repleto de erros, inclusive de português, que pôs em cheque a transparência da gestão anterior; confira:
