O vendedor Valdemar Viana, o “Negão”, de 44 anos, foi assassinado com um tiro na nuca, por dois homens que estavam em uma motocicleta, na noite de domingo (24), por volta de 20 horas, em uma feira onde ficam várias barracas, em frente ao Terminal Rodoviário de Belém, no bairro de São Brás.
Foi mais uma vítima na guerra diária de matanças que domina a Região Metropolitana de Belém e boa parte do Pará.
O rapaz tinha uma barraca de venda de produtos sortidos, como bombom, água e acessórios para celular e estava trabalhando no momento de sua morte. A polícia esteve no local do crime e interditou a área para o trabalho da perícia do Centro de Polícia Científica Renato Chaves.
De acordo com informações da perícia, ele foi morto com um tiro na nuca, à esquerda. Os dois matadores agiram rapidamente só para matar o trabalhador. Nada foi roubado da vítima, o que reforça a versão de execução.
Segundo vendedores do local, a vítima trabalhava na barraca há cerca de 10 anos e não tinha aparentes desafetos. Os matadores encostaram a moto, em frente à barraca de “Negão”, desceram do veículo e um deles sacou a arma e deu um tiro certeiro na nuca do vendedor, que caiu e morreu na hora.
“Ele estava conversando com o funcionário dele quando foi atingido”, segundo uma perita do Renato Chaves.
A polícia não informou se o vendedor tinha antecedentes criminais. Conforme o delegado Eduardo Rollo, o rapaz que estava conversando com a vítima na hora, disse que não viu os motoqueiros, que chegaram e um deles deu o tiro quase que pelas costas da vítima.
A morte do vendedor foi lamentada pelos colegas de trabalho dele, que ficaram sem entender o que ele teria feito para ser morto covardemente. “Negão” tinha três filhos.
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