Foi um jogo em que o Operário foi a única equipe que se propôs a jogar. O Papão arranca um empate fora em um jogo sem padrão, sem jogada ensaiada. Só o goleiro Gabriel Bernard se salvou, evitando gols. De resto, o bicolor é um time absolutamente mal treinado, ridículo. Um Paysandu irreconhecível e vergonhoso de ver, como tem sido neste ano..
Operário e Paysandu se enfrentaram na noite desta quarta-feira em Ponta Grossa-PR, no estádio Germano Krüger, em jogo válido pela 7ª rodada do campeonato brasileiro da série C. O dono da casa não perde em seu domínio desde 2022. Este ano, o “fantasma” teve nove vitórias e dois empates em 11 jogos como mandante.
Apesar disso, o alvinegro não engrenou na competição e vem de derrota para o América-RN em Natal. O Paysandu vem de um empate em casa e sempre é assombrado pelo Z4. O último jogo foi marcado por protestos da torcida na Cuzuru. O Papão veio em busca da vitória para conseguir se firmar na primeira metade da tabela.
O jogo iniciou e o dono da casa foi para o abafa, sufocando o visitante. Logo aos 2 minutos de jogo, o Operário teve a primeira grande chance da partida. Ferreira deu um chutaço de fora da área, mas o goleiro Gabriel fez a defesa. Primeira chance perdida.
O Papão não reagia, tinha menos de 30% de posse de bola. Por outro lado o Operário, devagar, ia construindo suas jogadas. Aos 28, outra boa jogada do alvi-negro. Dudu Scheit costurou pela esquerda e Erick Bessa concluiu com chute cruzado, a bola passa raspando o ângulo da trave.
O tempo ia passando e o Paysandu não assustava a meta do adversário. A equipe paraense não conseguia fazer nenhuma jogada trabalhada, nenhuma triangulação, não mostrava padrão de jogo, não conseguia ter a posse de bola. Time recuado, dispersivo, dando chutões para ninguém no ataque.
O Operário não parava, tinha todas as ações de jogo. Para a sorte do Paysandu, o “fantasma” ainda teve um gol anulado. Erik Bessa cobrou escanteio e a bola ficou pipocando na área. Felipe Augusto concluiu em gol, mas a arbitragem viu um impedimento na jogada.
Depois disso, o juiz apitou o fim de um fraco primeiro tempo. Apenas uma equipe jogou e não foi o bicolor. O Operário melhorou apenas nos minutos finais, mas pecou muito no ultimo terço do campo, errando o último passe e não conseguiu abrir o placar.
A segunda etapa começou e o time da casa foi pra cima. Voltou melhor, tocando a bola com qualidade e sempre atacando pela esquerda. A lateral direita do Papão era uma “avenida”. Naquele momento parecia que era apenas uma questão de tempo do alvi-negro abrir o placar.
O Papão, acovardado por orientação do inepto treinador Marquinhos Santos, só se defendia. Quando sobrava a bola na defesa, ao invés de armar um contra-ataque, o bicolor se livrava da bola. Era o chamado “bumba meu boi”. Nem parece um time de jogadores profissionais.
O Operário jogova um jogo de “paciência”. Tinha a bola, trabalhava bem, mas não furava a defesa do Papão. O primeiro grande momento da segunda etapa foi aos 23 minutos. Felipe Augusto levantou a bola na área e Popó cabeceou. A bola tirou tinta da trave.
Era defesa contra ataque, o Papão quase não tocava na bola. Até que aos 30 minutos, de novo quase sai gol do Operário. Depois do escanteio, Alisson Taddei tentou surpreender e deu um “balaço” de longe. O goleiro Gabriel Bernard salvou. Naquele momento, o bicolor estava no lucro com o empate.
O tempo foi passando e só se via o Operário jogar. O Paysandu estava entregue às baratas literalmente e optou em apenas se defender, fechando a casinha. Cumpriu um objetivo claro de não jogar e não tomar gol. Partida vergonosa, mais uma, de um time que pensa pequeno.
Um ponto é muito pouco pra quem luta para não cair. Fim de jogo 0 x 0. Um empate com cheiro de vitória para um Papão patético. A pergunta é: até quando o treinador continuará no cargo? Com a palavra, a diretoria, que o contratou.
Paysandu: Gabriel Barnard, João Vieira (Edilson), Wanderson, Paulão, Igor Fernandes; Arthur, Nenê Bonilha (Vinicius Leite), Geovane, Robinho (Filemon); Bruno Alves (Juninho) e Mário Sérgio. Técnico: Marquinhos Santos.
Operário: Rafael Santos, Sávio (Yago Rocha), Jonathan Costa, Willian Machado; Índio, Arthur Neves (Pará), Erik Bessa (Vinícius Popó); Ferreira (Luidy), Rafhael Lucas, Dudu (Alisson Taddei) e Felipe Augusto Técnico: Rafael Guanaes.O Fim