As operações militares em várias regiões da Amazônia – como as que ocorrem em São Félix do Xingu, Altamira e Novo Progresso, onde se concentram focos de incêndio e desmatamento – desencadearam troca de acusações entre produtores que defendem a política de enfrentamento e os que condenam tais práticas.
Para os que discordam dos incentivadores das queimadas, negócios como venda de gado e soja no mercado internacional sofrerão grandes prejuízos. O boicote sempre funciona, porque compradores de outros países sofrem pressões.
Um desses produtores rurais, em conversa com o Ver-o-Fato, chamou de “grande burrice” a ideia de tocar fogo na floresta para mandar recados ao governo Bolsonaro, forçando-o a afrouxar a fiscalização do Ibama e a liberar as atividades garimpeiras, além do desmatamento.
Segundo o pecuarista, o resultado disso é que as Forças Armadas estão na região, reprimindo os crimes ambientais. Prova, diz ele, de que “o feitiço virou contra o feiticeiro”.
Discussion about this post