Trabalhadores das diversas áreas de eventos, mobilizados pela Associação Brasileira de Assessores e Cerimonialistas (Abracs), realizaram manifestação na manhã de hoje, na Praça da República, denunciando o caos em que vive o setor em Belém e Região Metropolitana. Além de estar sem trabalho, diante das restrições impostas pela pandemia de Covid-19 – o que obrigou o governo estadual a decretar lockdown e proibir as atividades desses trabalhadores, eles enfrentam fome e sequer recebem ajuda governamental para se manter.
A manifestação foi pacífica e ordeira, obedecendo aos protocolos de distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel, evitando aglomeração. Quatro viaturas da Polícia Militar estiveram garantindo a segurança, mas lembrando da proibição constante do decreto estadual de reunião pública com a presença de mai de dez pessoas.
Após a manifestação, a Abracs e os profissionais de eventos de Belém foram recebidos no gabinete do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, que se comprometeu em interceder junto ao Governo do Estado quanto às reivindicações do setor. Edmilson afirmou que, no que se refere ao pleito do socorro da gestão municipal, foi decretada uma série de descontos fiscais para o empresariado, contemplando assim também o setor de eventos.
O prefeito entregou a eles o plano de flexibilização fiscal. Durante reunião com a cerimonialista Luciana Mendes, presidente da Abracs, e com o filmaker Miguel Dias, o prefeito fez ligação telefônica para o secretário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Carlos Ledo, abrindo um canal de diálogo do setor com o governo estadual.
Ficou decidido, por ocasião do telefonema, que Ledo irá receber a Abracs e outros dirigentes da área de eventos, na próxima segunda-feira, 05, às 10h, na sede da Secretaria para ouvir as reivindicações do setor. A principal delas é o pedido de ampliação do auxílio financeiro autorizado pelo pacote econômico do governo, no qual liberou o valor de R$ 500,00 para somente seis categorias ligadas aos eventos, deixando de fora as mais de 200 categorias relacionadas a Turismo, Eventos e Entretenimento.
As categorias aguardarão a decisão do governo, segundo Luciana Mendes, ansiosas para que o socorro chegue a essas famílias.
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