Nesta manhã de quarta-feira, 14, moradores do bairro do Jurunas e caminhoneiros fecharam a avenida Bernardo Sayão, próximo ao Portal da Amazônia, em Belém. Os dois lados da via estão interditados pelos manifestantes. A polícia está no local, assim como agentes da Semob.
Segundo informações, a pauta do protesto é o pedido de liberação para abertura do supermercado Atacadão, que estaria no ímpeto da geração de muitos empregos diretos e indiretos, segundo os manifestantes. Eles levaram cartazes e queimaram pneus, interditando o tráfego de acesso ao Portal.
O Ver-o-Fato mostrou a complexidade que envolve a obra. O prefeito, Edmilson Rodrigues, disse que não irá dar canetada a favor a multinacional, mas irá autorizar a abertura da loja caso a justiça determine. Um dos principais fatores para o embargo reside na altura do empreendimento, que está em desconformidade com a lei. A altura do prédio, sofreu alterações de 7,5 metros, depois para 9 e hoje está em 12,5 metros.
O protesto reflete uma realidade de alta no desemprego, fator bastante presente nos argumentos de quem é a favor da liberação do funcionamento do supermercado. A pressão aumenta para as autoridades chegarem a uma resolução do problema, que ainda promete gerar muitos conflitos.
