Mais um educador tombou vítima da violência que assola o Pará. Antônio Mário Ferreira Modesto, 52 anos, foi encontrado morto de forma brutal e misteriosa na zona rural de Santa Izabel do Pará, em um crime que desafia as autoridades e choca a comunidade local. O corpo do professor, perfurado por disparos na cabeça, foi descoberto no ramal da Vila do Campinense no último sábado (14), mas até agora, a polícia não tem pistas sobre quem cometeu esse ato covarde.
O mais revoltante é que, apesar de o crime ter ocorrido em uma área relativamente isolada, nenhum morador ouviu os disparos ou percebeu qualquer movimento suspeito. O cenário, sombrio e marcado pelo sangue de mais uma vítima da insegurança, levanta hipóteses de que o corpo tenha sido desovado no local, mas a verdade só poderá ser esclarecida pelas investigações da Polícia Civil.
Santa Izabel do Pará, assim como muitas outras regiões do estado, tem assistido a uma escalada incontrolável de violência, com crimes brutais se tornando parte do cotidiano. É revoltante ver que, mais uma vez, um trabalhador que se dedicava à educação de jovens e ao desenvolvimento da comunidade, foi abatido de maneira cruel.
Antônio, que lecionava em Santo Antônio do Tauá, deixou não apenas familiares e amigos, mas uma legião de alunos e colegas desolados. Nas redes sociais, as manifestações de pesar e indignação se multiplicam, enquanto a Polícia Civil afirma que trabalha para identificar o responsável por esse crime bárbaro.
No entanto, até agora, nada. O assassino ainda está à solta, impune, enquanto mais uma família paraense sofre a dor da perda e a incerteza da justiça. Até quando a população do Pará terá que suportar essa realidade de medo, insegurança e impunidade?