O Remo recebeu o Volta Redonda e não saiu do zero com os cariocas. O Leão pressionou muito na segunda etapa, mas faltou colocar a bola nas redes. Foi um jogo em que do início ao fim não faltou luta nem garra. Mas faltou futebol, faltou mentalidade pra saber o que valia o jogo, pois se tratava de um quadrangular final em disputa pela liderança, e não desperdiçar pontos dentro de casa, já que o Leão só ganhou dois jogos fora a competição inteira.
Clube do Remo e Volta Redonda disputaram na noite (18h30) deste domingo (15), no estádio do Mangueirão, a liderança do grupo no quadrangular final da Série C. As equipes somam quatro pontos e o jogo fecha o primeiro turno da fase que aponta os quatro clubes que irão disputar a Série B em 2025. Serão dois de cada chave.
A bola rolou e o Remo começou apertando o Volta Redonda, marcando em cima a saída de bola dos cariocas e dando início a uma blitz. Até que aos 13 minutos, a pressão azulina deu certo, e o primeiro grande lance de perigo de gol da partida apareceu.
Em saída errada do Volta Redonda, Ytalo ficou com a bola dentro da área e, sozinho, chutou para o gol. O goleiro Jean, atento, fez grande defesa. Quase o Leão abriu o placar no Mangueirão.
A resposta do Voltaço foi aos 22, Após cobrança de escanteio, Bruno Santos sobe no segundo pau, cabeceia para o gol, mas Ligger tira a bola em cima da linha e salva o Remo. Valendo a liderança, as equipes estavam dando o sangue na partida.
De novo Leão. Aos 33, quase um gol de placa. Após cobrança de escanteio, Pavani mandou um voleio e a bola passou raspando a trave.
Depois disso o juiz apitou o fim do primeiro tempo. Foi uma etapa de um jogo muito disputado, onde o meio campo parecia uma guerra nas trincheiras, mas com o Leão jogando melhor. O placar não foi alterado, mas ficou a expectativa da abertura do placar na próxima etapa.
Pressão e nada
O segundo tempo começou morno, com muita briga no meio campo e com nenhuma das equipes conseguindo construir o placar e nem sequer jogadas perigosas. Eram muitas finalizações, sendo raras no alvo.
A briga se estendia, e a torcida, que lotou o Mangueirão, começava a ficar impaciente com a falta de pontaria do time azulino. Até aquele momento eram 19 finalizações.
Até que aos 27, em cobrança de falta do meio campo, Rodrigo Alves mandou um chutaço e a bola foi na trave. O primeiro grande lance dessa etapa complementar.
E essa briga no meio e falta de pontaria no ataque prevaleceu até o fim do jogo. O torcedor esperava mais futebol, mais pontaria e principalmente uma maior mentalidade de time vencedor. No quadrangular final, dentro de casa, tem que fazer gol para ganhar três pontos.
RAIO X DA PARTIDA
Árbitro: Emerson Ricardo de Almeida Andrade (BA)
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Quarto árbitro: Emerson Souza Silva (BA)
VAR: Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira (MG)
Cartões amarelos: Bruno Silva, Bruno Bispo, Raimar, Pavani (Remo); Lucas Souza, Henrique Silva, Bruno Santos, Marcos Jr, Wellington Silva, Léo Rigo (Voltaço)
Remo: Marcelo Rangel; Rafael Castro, Ligger, Bruno Bispo (João Afonso); Diogo Batista (Kelvin), Bruno Silva (Rodrigo Alves), Pavani, Raimar (Ronald); Pedro Vitor, Jaderson e Ytalo (Ribamar). Técnico: Rodrigo Santana
Volta Redonda: Jean Drosny; Wellington Silva (Gabriel Bahia), Fabrício, Lucas Souza, Juninho Monteiro (Vini Moura); Bruno Barra, Henrique Silva (Marcos Jr), Robinho; Douglas Skilo (Kelyton), MV (Léo Rigo) e Bruno Santos. Técnico: Rogério Corrêa.
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