O ex-deputado federal Wladimir Costa encontra-se detido na Delegacia da Marambaia aguardando uma decisão judicial em relação ao pedido de relaxamento de sua prisão. A medida foi decretada pela juíza Andréa Bispo em decorrência de acusações de violência de gênero contra a deputada federal Renilce Nicodemos, do MDB.
Wladimir Costa ingressou com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região, buscando a revogação da sua prisão preventiva. O processo, que segue em segredo de justiça, originou-se a partir de acusações feitas por Costa contra a deputada Renilce Nicodemos em suas redes sociais, acusações que ela considera calúnia, injúria e difamação.
A juíza determinou que Vladimir retirasse as postagens acusatórias, porém, diante da recusa do ex-deputado em cumprir a ordem judicial, foi decretada sua prisão preventiva. A situação ainda terá desdobramentos quanto ao mérito do processo movido pela deputada Renilce.
Por já não possuir foro privilegiado, uma vez que não ocupa mais cargo na Câmara Federal, Wladimir permanece detido como um preso comum na delegacia da Marambaia.
O Ministério Público Federal também acompanhou o pedido de prisão preventiva formulado pelos advogados da deputada, reforçando a gravidade das acusações e do descumprimento das determinações judiciais por parte do ex-deputado.
O desfecho deste caso envolvendo Wlad e a deputada Renilce aguarda a decisão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que analisará o pedido de habeas corpus apresentado pelo ex-parlamentar.
Como foi a prisão
Na manhã desta quinta-feira (18/04), o ex-deputado federal do Pará, Wladimir Costa, foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Belém. A ação ocorreu em decorrência de acusações de crimes eleitorais, incluindo a prática reiterada de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB), através das redes sociais, entre outras condutas.
O ex-parlamentar foi conduzido às autoridades ao desembarcar na capital paraense e posteriormente encaminhado ao sistema prisional do Estado. A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal e concedida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA). Além disso, o TRE-PA determinou a remoção imediata das postagens feitas por Wladimir Costa nas redes sociais, que foram o cerne das acusações que motivaram o mandado de prisão.
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