A Polícia Civil e o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves realizaram a reconstituição da tentativa de assassinato a tiros do candidato a prefeito de Parauapebas, Júlio Cesar, no último dia 14 de outubro, na estrada da Vila Carimã, zona rural do município, no sudeste paraense.
Júlio Cesar, do PRTB, foi baleado em uma emboscada quando retornava com dois amigos de uma reunião com eleitores e apoiadores de sua campanha. Segundo as primeiras informações, uma caminhonete emparelhou com o carro dele e um dos ocupantes fez vários disparos de armas de fogo.
A simulação foi realizada na noite de quinta-feira (29) para a polícia tentar esclarecer as circunstâncias em que ocorreu o crime. Durante a reconstituição, os agentes analisaram os posicionamentos das vítimas, de objetos na cena do crime e das testemunhas.
Segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, o ato de reconstituição é essencial para a apuração do fato, e todas as medidas necessárias estão sendo adotadas junto ao Centro de Perícias Científicas e à Universidade Federal do Pará,
“Essa modalidade nos permite dirimir dúvidas em relação à dinâmica do acontecimento apurado. A simulação se fez necessária para esclarecer qualquer divergência entre o procedimento policial e tudo o que está sendo divulgado. O resultado apurado vai nos direcionar com precisão ao ocorrido para que possamos esclarecer tudo com exatidão. Estamos atentos a todos os detalhes e trabalhando para que o resultado saia o mais breve possível”, afirmou Walter Resende.
De acordo com o perito criminal e gerente do Núcleo de Crimes Contra a Vida do CPC Renato Chaves, Mariluzio Moreira, foram realizadas duas perícias: a simulação do veículo que o candidato estava e a reprodução simulada do fato no local e horário indicado nos depoimentos.
Para o perito, todos os exames periciais realizados são essenciais e complementares para que seja emitido o laudo final. Ele informou que alguns exames serão feitos nas próximas semanas em Belém.
À frente das perícias, esteve uma equipe composta por oito peritos criminais, com o acompanhamento do diretor da Divisão de Homicídios (DH), delegado Cláudio Galeno; do diretor de Polícia do Interior, Hennison Jacob; e do superintendente Regional, Thiago Carneiro.
A ação contou também com o apoio da Polícia Militar e do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas. O resultado técnico vai compor as diligências solicitadas pela Polícia Civil.
Discussion about this post