O mês de setembro chegou ao fim, mas no quesito chuva deu o que falar em Belém. Houveram registros de tromba d’água, chuvas intensas e até chuva de granizo, o que surpreendeu sua população por geralmente ser um período do ano com chuvas menos intensas. O resultado foi uma série de danos, como alagamentos e destruição de estruturas, o que obrigou a Prefeitura de Belém a antecipar o planejamento de suas ações para os períodos mais chuvosos.
Segundo dados da estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), esse mês de setembro de 2021 foi o mais chuvoso no mesmo período na capital em 72 anos, ou seja, desde 1949, quando começou a ser medida a sua série histórica.
Nesse último mês choveu 330,6 mm, enquanto que a média para setembro é de 128,2 mm. Portanto, o volume de chuvas foi 158% acima da média, o que pôde ser visto na prática, quase todos os dias, com o famoso “toró” de assustar. Pesquisadores acreditam que essa quantidade de precipitação se deu por conta do grande aquecimento dos oceanos Pacífico e Atlântico, sendo este último o principal responsável pelo grande volume em Belém.
O previsto para o mês de outubro é de chuvas levemente acima da média. As tempestades ainda serão frequentes, com o agravante de muitas trovoadas por conta do aumento do calor. Por isso é bom continuar preparado para encarar as ruas alagadas e trânsito parado. Por outro lado, vendedores de guarda-chuvas devem ter sua temporada de lucros estendida.