• Sobre
  • Anúncios
  • Contato
  • Bodybuilding Insight
Ver-o-Fato
  • Home
  • Notícias
  • Coisas de casa
  • Ação Política
  • Publicidade Legal
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Política
    • Esporte
    • Polícia
    • Defesa do Consumidor
    • Economia
    • Para o mundo ver
    • Meio Ambiente
    • Mistério & Inexplicável
    • Saúde
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Comportamento
    • Empregos
    • Turismo
    • Cidades
    • Poder
    • Educação
    • Viralizou
    • Brasil
    • Publieditorial
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Coisas de casa
  • Ação Política
  • Publicidade Legal
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Política
    • Esporte
    • Polícia
    • Defesa do Consumidor
    • Economia
    • Para o mundo ver
    • Meio Ambiente
    • Mistério & Inexplicável
    • Saúde
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Comportamento
    • Empregos
    • Turismo
    • Cidades
    • Poder
    • Educação
    • Viralizou
    • Brasil
    • Publieditorial
No Result
View All Result
Ver-o-Fato
No Result
View All Result
Home Meio Ambiente

MPF cobra redução de impactos da Transamazônica aos indígenas Aikewara

Redação por Redação
27/02/2024
in Meio Ambiente
MPF cobra redução de impactos da Transamazônica aos indígenas Aikewara

A recomendação do MPF visa proteger os direitos indígenas. Foto Dnit

CompartilharTwitter

Recomendação ao Dnit reforça a necessidades de execução de providências emergenciais e de apresentação de cronograma de trabalhos

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Pará que conclua o processo de licitação e inicie, imediatamente, a execução do plano básico ambiental para mitigação e reparação dos impactos gerados pela pavimentação da Rodovia Transamazônica à Terra Indígena Sororó, no sudeste do estado. O órgão fixou prazo de dez  dias para que a autarquia inicie a implementação de medidas emergenciais, e de cinco dias para a apresentação de um cronograma completo dos trabalhos.

A obra da BR-230 teve início na década de 70, antes da instituição da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81) e da exigência de licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos potencialmente nocivos ao meio ambiente e às populações tradicionais. Ou seja, mesmo sendo uma das maiores rodovias do país, com mais de quatro mil quilômetros de extensão que ligam o estado da Paraíba ao Amazonas, a construção da Transamazônica ocorreu sem a adoção de medidas para redução ou compensação dos impactos ao meio ambiente e aos ocupantes da área.

Da mesma forma, apesar de já estar condicionada ao processo de licenciamento, a pavimentação da rodovia não observou as fases exigidas pela legislação para o início das obras no trecho da Rota 1, próxima às Terras Indígenas Nova Jacundá, Sororó e Mãe Maria. Mais uma vez, segundo o MPF, os impactos sobre os povos originários não foram medidos, reparados ou mitigados. Embora a pavimentação da rodovia tenha sido concluída na década de 90, o processo ainda está na fase de licença de instalação e a aprovação do Componente Indígena do Plano Básico Ambiental (CI-PBA) ocorreu apenas em 2020.

A pavimentação da Transamazônica afeta especialmente a Terra Indígena Sororó. Entre as consequências apresentadas no Estudo de Impacto Ambiental, estão o aumento da insegurança na BR-153, que corta o território do povo Aikewara; aumento da pressão de caça por invasores; extração ilegal de madeira; insegurança alimentar; alteração do calendário ecológico e da dinâmica socioeconômica regional; aumento de doenças; abertura de novos travessões; e uso da área para depósito de lixo.

A recomendação do MPF destaca que, desde a finalização da pavimentação da rodovia, há mais de 20 anos, as comunidades indígenas têm buscado negociar com o Dnit pequenas ações para obter a mínima reparação dos impactos decorrentes das obras. Apesar disso, “o órgão atua perante os povos indígenas como se o cumprimento dos programas de compensação se tratasse de mera liberalidade”. Nesse sentido, o MPF enfatiza que o Dnit é responsável, perante o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo atendimento às condicionantes estabelecidas na licença ambiental.

“Na qualidade de órgão executor da obra de pavimentação, o Dnit assumiu o ônus de mitigar os impactos às comunidades tradicionais e povos indígenas afetados direta ou indiretamente pela obra”, afirma o procurador da República Rafael Martins. Para ele, nessa qualidade, como qualquer ente público ou privado, cabe ao Dnit “a imediata execução dos programas previstos no CI-PBA, não apenas enquanto órgão responsável pelas vias federais, mas sobretudo como parte no processo de licenciamento ambiental”. 

Vistoria – Em reunião realizada, em 2022, com lideranças indígenas, o Dnit informou que a implementação do Componente Indígena do Plano Básico Ambiental estava em estágio avançado, com previsão para a conclusão dos editais de licitação ainda no primeiro semestre daquele ano – o que não ocorreu. Em dezembro de 2023, o órgão assumiu compromisso de implementar medidas emergenciais, como a recuperação de vicinais, até a conclusão do processo de licitação, e execução do CI-PBA, realizando ainda vistoria nas aldeias para identificar demandas emergenciais.

O relatório sobre a vistoria destacou diversas demandas, como limpeza das vias e adequação do acesso às aldeias, desassoreamento de açude e instalação de bueiros. Contudo, posteriormente, o Dnit alegou que, por não estarem previstas no CI-PBA, as medidas emergenciais estariam fora das atribuições do órgão e da possibilidade de implementação. Em visita realizada a aldeia Sororó, em janeiro de 2024, o MPF constatou problemas relacionados à segurança alimentar, saneamento básico e a escassez de recursos hídricos.

Impactos – O MPF ressalta que, conforme o CI-PBA, o estabelecimento e execução dos programas previstos no documento têm como objetivo promover, entre outros aspectos, a segurança alimentar, o fortalecimento de atividades produtivas sustentáveis, o estímulo à psicultura para consumo e comercialização, a melhoria do acesso aos serviços de saúde, o fortalecimento da cultura Suruí Aikewara e a melhoria do acesso aos serviços de educação. 

Nesse sentido, para o MPF, a melhoria dos acessos às aldeias, por meio da manutenção das vicinais, está relacionado diretamente com os programas estabelecidos, principalmente, por impactar no escoamento da produção, viabilizar a conexão e o fortalecimento da cultura entre as aldeias, e melhorar o acesso a serviços de saúde no local.

Conforme a Lei 6.938/81, que instituiu o licenciamento ambiental, o CI-PBA deve ser elaborado e implementado como parte do processo de licenciamento de empreendimentos ou atividades que possam causar mudanças em terras indígenas. O objetivo é mitigar os impactos negativos e otimizar os positivos, garantindo a integridade física e cultural das comunidades indígenas envolvidas e a preservação de suas terras e recursos naturais. Com informações do MPF no Pará.

Recomendação

Tags: Destaqueindígenas AikewaraMPF cobraredução de impactosTransamazônica
Previous Post

Astronautas explicam por que nenhum ser humano visitou a Lua em 50 anos

Next Post

Inteligência artificial nas eleições: Veja as regras que serão votadas pelo TSE

Redação

Redação

Related Posts

O que são mudanças climáticas: entenda o fenômeno que está redesenhando o planeta
Meio Ambiente

O que são mudanças climáticas: entenda o fenômeno que está redesenhando o planeta

16/05/2025

As mudanças climáticas se tornaram um dos temas mais discutidos no cenário global nas últimas décadas. Associadas ao aumento da...

PARÁ – MPF cobra urgência do estado na proteção à saúde humana contra agrotóxicos
Meio Ambiente

PARÁ – MPF cobra urgência do estado na proteção à saúde humana contra agrotóxicos

12/05/2025

Em uma iniciativa histórica, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará emitiu uma recomendação contundente aos órgãos estaduais, exigindo medidas...

VÍDEOS – 20 mil litros de óleo diesel despejados no Rio Caeté, em Bragança: crime impune?
Meio Ambiente

VÍDEOS – 20 mil litros de óleo diesel despejados no Rio Caeté, em Bragança: crime impune?

11/05/2025

Uma embarcação que se preparava para realizar atividades de pesca ao longo do Rio Caeté, em Bragança, tombou e despejou...

Da Rio-92 à COP30: Três décadas de construção da agenda climática mundial
Meio Ambiente

Da Rio-92 à COP30: Três décadas de construção da agenda climática mundial

06/05/2025

Em 2025, o mundo volta seus olhos para Belém, capital do Pará, que sediará a 30ª Conferência das Partes da...

PARÁ – Justiça manda União fornecer água potável a indígenas assolados por seca e mercúrio
Meio Ambiente

PARÁ – Justiça manda União fornecer água potável a indígenas assolados por seca e mercúrio

02/05/2025

A Justiça Federal ordenou, em decisão liminar, que a União garanta o fornecimento regular de água potável às comunidades indígenas...

Meio Ambiente

Brasil pressiona por metas climáticas mais rígidas antes da COP30

27/04/2025

Na preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em novembro de 2025...

EXCLUSIVO – Ribeirinhos denunciam derramamento de óleo em Outeiro; vídeos
Meio Ambiente

EXCLUSIVO – Ribeirinhos denunciam derramamento de óleo em Outeiro; vídeos

24/04/2025

Ribeirinhos do Distrito de Outeiro, em Belém, denunciaram ao portal Ver-o-Fato um grave derramamento de óleo ocorrido na terça-feira, 22...

Regularização de imóveis rurais no Pará: como garantir segurança jurídica e acesso a crédito
Meio Ambiente

Regularização de imóveis rurais no Pará: como garantir segurança jurídica e acesso a crédito

18/04/2025

Em abril de 2025, o Governo do Pará anunciou a emissão de mais de 4 mil títulos de propriedade rural...

MPF no Pará quer anular acordo de R$ 1 bilhão em venda de créditos de carbono
Meio Ambiente

MPF no Pará quer anular acordo de R$ 1 bilhão em venda de créditos de carbono

16/04/2025

Leia aqui o documento enviado ao governo e à Companhia de Ativos Ambientais e Participações do Pará: Íntegra da recomendação...

AMAZÔNIA – Descoberta inédita revela incêndios florestais há 43 mil anos
Meio Ambiente

AMAZÔNIA – Descoberta inédita revela incêndios florestais há 43 mil anos

16/04/2025

Pesquisadores identificam evidências de paleoincêndios na região de Rondônia muito antes da ocupação humana, indicando influência climática Um estudo pioneiro...

Next Post
Inteligência artificial nas eleições: Veja as regras que serão votadas pelo TSE

Inteligência artificial nas eleições: Veja as regras que serão votadas pelo TSE

Redes Sociais

  • 28.3k Followers

Recentes

Motorista de picape “voou” sobre buggy em duna no Ceará e desmaiou após aterrissagem – Vídeo

Motorista de picape “voou” sobre buggy em duna no Ceará e desmaiou após aterrissagem – Vídeo

19/05/2025
Para defender a mãe de violência, filho mata pai a tiro, em Parauapebas

Para defender a mãe de violência, filho mata pai a tiro, em Parauapebas

19/05/2025
Papão mostra garra, mas falta competência e pontaria:  jejum de vitórias

Papão mostra garra, mas falta competência e pontaria: jejum de vitórias

18/05/2025
Autoconhecimento e desejo: Como a sexualidade feminina evolui com o tempo

Autoconhecimento e desejo: Como a sexualidade feminina evolui com o tempo

18/05/2025
Ver-o-Fato

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO

Navegação

  • Sobre
  • Anúncios
  • Contato
  • Bodybuilding Insight

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Atualidades
  • Empregos
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Ação Política
    • Cidades
    • Política
    • Educação
    • Poder
    • Saúde
    • Viralizou
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Mundo
    • Economia
    • Esporte
    • Mistério & Inexplicável
    • Polícia
    • Ciência & Tecnologia
    • Meio Ambiente
    • Defesa do Consumidor
    • Cultura & Eventos
    • Publieditorial

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO