A promotora de justiça Aline Cunha, titular da comarca de Novo Repartimento e que responde pelo município de Pacajá, denunciou o acusado de estuprar, abusar sexualmente e cometer homicídio contra a própria vizinha de 17 anos no dia 11 de setembro do ano passado, em Pacajá.
A adolescente foi encontrada sem vida, pela sua irmã ao chegar em casa. Após investigações, a Polícia Civil concluiu que o responsável pelo crime era um vizinho que morava a menos de 100 metros da casa da vítima e já tinha um histórico com crimes envolvendo violência sexual.
Em seu depoimento na delegacia, o acusado Railton Pereira da Silva confessou o crime e informou com todos os detalhes o que aconteceu naquele dia e que fez tudo sozinho.
A barbaridade confessa
O crime ocorreu no dia 11 de setembro, no município de Pacajá, no sudeste paraense. “No momento da prisão o investigado, que morava muito próximo à residência da vítima, confessou o crime. Ele disse ainda que estava passando na rua e resolveu agir, pois viu oportunidade de surpreender a jovem que ficava sozinha no imóvel”, informou o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
Perícias foram solicitadas, e o laudo constatou o estupro. O suspeito foi localizado após o trabalho investigativo. Os policiais civis responsáveis pelo caso verificaram que ele havia vendido o celular da vítima para o proprietário de uma loja de celulares, na sede municipal de Senador José Porfírio. O comerciante desbloqueou o aparelho e o repassou a outra pessoa.
“A inteligência policial neste caso foi de primordial importância na resolução do crime, bem como na agilidade em capturar o suspeito. A integração entre os agentes da Polícia Civil dos municípios também merece o destaque necessário para o êxito da ação. Investir na capacitação dos servidores é uma das primícias da PCPA e do governo do Estado, já que é dessa forma que conseguimos atingir uma excelente resolutividade de crimes como este”, destacou o delegado Hennison Jacob, titular da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).
A operação que resultou na prisão do suspeito foi denominada “Justiça por Gabriela”, e envolveu policiais da Delegacia de Homicídios de Tucuruí (DHTUC), Superintendência Regional do Lago de Tucuruí e Núcleo de Apoio de Investigação (NAI) de Tucuruí, além de contar com o apoio da 11ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp). (Do Ver-o-Fato, com informações do MP)