Continua envolto em mistério o desaparecimento da trabalhadora rural Rosely Baldes da Silva, mãe de duas crianças, que morava com o companheiro José Antônio Marques da Silva, em um sítio na zona rural de Benevides. A família suspeita que ela tenha sido morta e enterrada pelo companheiro.
A irmã dela, Ana Patrícia Baldes da Silva registrou uma ocorrência e disse ao delegado da Polícia Civil de Benevides, Ruy Porto, que no dia 18 de julho, por volta de 11 horas, ela sumiu sem falar nada. O companheiro dela, José Antônio Marques da Silva, disse para Ana Patrícia que a mulher tinha saído para visitar uma amiga e nunca mais voltou.
Rosely Baldes desapareceu sem falar com nenhum parente ou com os dois filhos menores, o que intrigou a família, porque ela já havia se queixado de que o companheiro tinha comportamento violento.
O desaparecimento da trabalhadora rural mobilizou a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, que cumpriram um mandado judicial de busca e apreensão e efetuaram buscas no sítio em que ela morava com ele e os filhos.
O mandado foi requerido à justiça pela Delegacia de Benevides, para tentar localizar a mulher, que na época estava desaparecida havia sete dias, suspeita de ter sido vítima de feminicídio. A polícia foi informada por parentes da mulher de que o corpo dela poderia estar no sítio, onde havia carvoarias.
O diretor de Polícia Metropolitana, delegado Marco Antônio Duarte, informou que o local da ocorrência é um sítio com aproximadamente 180 hectares, onde foram feitas buscas minuciosas com o apoio do grupamento especializado dos bombeiros, mas não foram localizados vestígios da vítima.
O delegado acrescentou que foram vistoriados os igarapés, poços e carvoarias no local e até uma área do lixão próximo ao sítio. As equipes encontraram uma espingarda com três munições, o que provocou voz de prisão ao companheiro da vítima, que foi autuado em flagrante. A polícia continua com as buscas tentando localizar a mulher.

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