Quem costuma ir ao balneário de Mosqueiro ou de lá vem já deve ter visto uma paisagem preocupante: uma floresta em franco crescimento e expansão, debaixo da ponte Sebastião R. Oliveira. A floresta, é óbvio, não surgiu da noite para o dia, ocupando parte do Furo das Marinhas.
O problema é que dos 1.457 metros de comprimento da ponte, pelo menos 200 já foram tomados pelas árvores, que cresceram tanto que já encostam no leito da estrada. O risco de comprometimento da estrutura da ponte já deveria ter merecido um olhar mais atento das autoridades ambientais.
“Tem árvore que já ultrapassou a altura da ponte e outras já estão batendo debaixo do leito da ponte. Quero saber quando a Secretaria de Transporte (Setran) vai cuidar disso. Se a floresta crescer um pouco mais ela corre o risco de derrubar a ponte”, declarou ao Ver-o-Fato o morador Raimundo Elias Costa, que reside em uma comunidade próxima do local.
A Setran e a Semas, juntas, poderiam fazer uma” podagem de vez em quando nas árvores que ameaçam a ponte”, acrescenta Otília Ferreira, também moradora. Ela foi incisiva: “ninguém liga para o que acontece por aqui. Mas se a ponte sofrer algum problema vai ser um corre-corre dos diabos”.
Com a palavra, as autoridades.
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