O Sesc Nacional determinou uma intervenção disfarçada no Sesc do Pará, pelas irregularidades atribuídas ao presidente Sebastião Campos. O diretor Regional, Marcos Cezar Pinho, também envolvido nas irregularidades – divulgadas com exclusividade pelo Ver-o-Fato em junho passado – deve ser investigado.
Pinho foi substituído pela servidora Heloísa Amoras da Silveira provisoriamente, no mês passado.
Por outro lado, as irregularidades já estão sendo levantadas em Belém por oito auditores do Sesc Nacional. Uma fonte da Fecomércio informou que outros auditores devem chegar à cidade para reforçar o trabalho dos colegas.
O nome do interventor é Otávio Pereira, e ele deve desembarcar em Belém na próxima semana. “Com medo da palavra intervenção, alguns já estão chamando a atitude do Sesc Nacional de “gestão compartilhada”, um disfarce que não cola”, comentou a fonte.
O caso é cabeludo. “O Ministério Público tem que ir em cima, já que as irregularidades agora não podem mais ser varridas para baixo do tapete”, disse a fonte ao Ver-o-Fato.
Segundo outra fonte, alguns conselheiros do Sesc e Senac estariam temerosos em serem responsabilizados pela irregularidades que envolvem Sebastião Campos no Conselho Regional, alguns até por descuido.
No Sesc e na Federação do Comércio é voz corrente que junto com Sebastião Campos nas supostas irregularidades, estão o ex-diretor Marcos Pinho, que foi afastado, além do tesoureiro da Fecomércio no estado, o conselheiro Pedro Coelho Nasser. A promessa dos envolvidos é a de devolver mais de 8 milhões ao Sesc Nacional.
O Ver-o-Fato vai continuar atento ao caso e, mais uma vez, abre espaço à manifestação dos citados.