No dia 7 de abril passado, uma embarcação que transportava um caminhão com cerca de 15 mil litros de óleo diesel naufragou às margens do Rio Cajuúba no município de Muaná. Estranho é que só um mês depois saiu o decreto de emergência.
A Marinha do Brasil divulgou nota na mesma semana informando que tomou conhecimento do naufrágio e que todos os tripulantes foram resgatados com vida por outras embarcações no local.
A Prefeitura de Muaná informou ainda que realizou um levantamento preliminar dos estragos, e que até então cerca de 500 famílias foram atingidas pelos efeitos do óleo na água.
Ainda de acordo com a Marinha, houve indícios de poluição no rio. Uma equipe de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental esteve no local, onde ocorreu o acidente, para investigar o caso, além de prestar o apoio necessários para reduzir possíveis impactos.
Um peixe-boi chegou a ser encontrado morto nas margens do Rio Cajuúba, no mesmo local onde a balsa que transportava o caminhão com óleo diesel naufragou.
O caminhão com cargas de óleo diesel foi retirado do fundo do rio quatro dias depois. O veículo transportava o combustível para abastecer o gerador de energia do município.
A empresa responsável pelo caminhão informou no mesmo dia que o veículo estava com a carga intacta e que ele foi levado para uma perícia. Um relatório sobre a retirada do caminhão do fundo do rio também está sendo produzido, segundo a empresa Cidade Transportes.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade disse que a inspeção realizada no local do acidente constatou que o vazamento é do óleo do motor da embarcação e não do tanque do caminhão.
Calamidade pública
Na manhã de ontem, 6, um mês depois do acidente, o governador Helder Barbalho (MDB) decretou estado de calamidade pública no município e segundo populares, muito se estranha o fato dos órgãos do governo e do próprio governador não publicarem nada a respeito nas redes sociais oficiais.
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