O soldado da Policial Militar, Paulo Sérgio Gomes da Silva, conhecido por “Paulo Doido” foi morto a tiros à noite de ontem, 13 em um bar no bairro Redenção, em Dom Eliseu, na região sudeste do Pará.
De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, que investiga o assassinato, o suspeito dos disparos contra a vítima é o gari César da Silva Souza, conhecido na cidade por “César da Chinesa”, que fugiu após o crime. O gari chegou ao bar de surpresa e disparou à queima roupa. O PM ainda chegou a ser socorrido, mas morreu ainda no local. Uma operação policial foi montada para prendê-lo.
O PM, com histórico de crimes violentos na região, e o gari, teriam uma rixa antiga e esta seria a motivação do assassinato. Segundo uma fonte relatou ao Ver-o-Fato, César teria se vingado do PM por este ter matado em Tailândia, tempos atrás, um parente dele. O gari, ainda segundo a fonte, já teria antecedentes criminais e sido encarcerado em presídio. ” O Paulo Doido” matava por prazer e todo mundo tinha medo dele em Dom Eliseu, mas ultimamente fazia serviços internos no quartel da PM onde era lotado.
“Paulo Doido” seria suspeito de ter assassinado a tiros o empresário Anderson Cowboy, no começo de janeiro passado. Durante operação sigilosa montada pela Polícia Civil de Belém, que investiga a execução de Anderson, foi preso o segundo sargento da PM, Agenor Gomes Vieira Filho, conhecido por Agenorzinho”, lotado no 51º Batalhão. O sargento está recolhido ao presídio de Marituba.
“O soldado Paulo matava por prazer, era psicopata, mas nessa morte do Anderson ele não teve participação, ao contrário do que dizem em Dom Eliseu. Quem está metido até o pescoço na morte do empresário é o sargento Agenor, que montou uma milícia na região para eliminar quem não entrasse em seu esquema de chantagens e extorsões”, completou a fonte.
O Ver-o-Fato recebeu vídeos, fotos e áudios de um homem que se diz vítima do PM, acusando-o de persegui-lo e já ter tentado matá-lo. Porém, ele teria sobrevivido a um atentado, mas ficado com sequelas, inclusive paralisada das pernas. Os relatos estão sendo apurados por nossa reportagem.
A morte do PM gera apreensão em Dom Eliseu e medo de possíveis represálias de uma organização criminosa que, apesar da prisão do sargento Agenor ainda não foi desbaratada.