Quem informa é o jornalista Diego Amorim, do site O Antagonista: “Jair Bolsonaro prometeu tirar do papel o chamado Linhão de Tucuruí, a linha de transmissão que integrará Roraima ao sistema nacional de energia elétrica — sem isso, o estado fica refém de termelétricas venezuelanas. Oficialmente, a obra não começou ainda em razão de imbróglios em licenças de instalação.
Mas o principal motivo é outro: o consórcio vencedor da licitação, formado pela Eletronorte e pela Alupar Investimentos, tem exigido um reajuste no valor do contrato maior do que o autorizado pela área técnica da Aneel. Trata-se, portanto, de um bate-cabeça no reequilíbrio financeiro, já que os cálculos feitos quando do processo licitatório ficaram defasados.
O Antagonista soube que há no governo Bolsonaro uma inclinação a desconsiderar o parecer da agência reguladora e aceitar a proposta do consórcio. Em se confirmando, seria uma diferença na ordem de 2 bilhões, no período de 20 anos.
A CGU precisa acompanhar essas discussões internas com lupa”.
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