Com a demora no atendimento em órgãos públicos, em Cametá, algumas pessoas estão aproveitando para fazer negócio ilegal. Elas entram nas filas e depois vendem as vagas para quem chega depois. Sabendo que muita gente passa por um sufoco nas filas de bancos, por exemplo, há quem se aproveite dessa dificuldade, que no final acaba gerando uma grande confusão.
Devido a essa conduta que tem gerado indignação por partes dos usuários, uma ação conjunta entre a polícia civil e militar, deflagrou na manhã desta quarta-feira (19), a Operação “Fura Fila”, em Cametá, região nordeste do estado. Ao todo, oito pessoas foram presas acusadas de vender vagas nas filas da Caixa Econômica Federal no município.
Segundo a polícia, os criminosos abordavam os beneficiários quando estes iam mais cedo para a frente do banco, em rua pública, “guardar” um lugar na fila para atendimento após a abertura da agência.
Os criminosos coagiam os usuários e cobravam valores que variavam de R$ 50, R$ 100 a R$ 200 de acordo com a proximidade da porta de entrada. Quem se recusava a pagar era constrangido publicamente, ameaçado e até agredido física e verbalmente.
A operação teve por objetivo inibir esse tipo de crime que nos últimos dias resultou em brigas e violência física com uso de armas. Um homem identificado como Maracu, foi apontado como líder do bando e preso um dia antes após golpear no braço um homem com uma arma branca em frente a Caixa Econômica. Todos os presos encontram-se à disposição da justiça.
O ato de vender vaga em filas é uma atitude imoral, repugnante, sem educação e de falta de respeito. Bem, infelizmente a prática da malandragem no Brasil e a cultura da lei de Gerson, ou seja, querer levar vantagem em tudo, torna a conduta perniciosa e nefasta.