Nove profissionais do Departamento de Comunicação (Decom) da prefeitura de Cametá, município da Região do Baixo Tocantins, no nordeste paraense, pediram demissão dos cargos que ocupavam, nesta quarta-feira (25), alegando assédio moral e abuso de autoridade por parte do chefe de gabinete da prefeitura, Maike Cohén.
De acordo com o ex-diretor de Departamento de Comunicação da prefeitura, Jonas Sena, a equipe decidiu pedir demissão coletiva, após uma reunião na manhã de hoje, no Decom.
“Isso se justifica pelo eminente desgaste e todos os excessos recebidos pela equipe, assim como, assédio moral aos profissionais, traumas psicológicos, abuso de autoridade e todo os tipos de falta de respeito recebidos pela chefia de gabinete, direcionada aos seres humanos que compõem esta equipe”, disse Jonas Sena em sua rede social.
O ex-diretor do Decom divulgou uma nota de despedida em que diz o seguinte:
“Os profissionais do Departamento Municipal de Comunicação vêm comunicar que, na manhã desta quarta-feira, 25 de janeiro, após uma reunião, a equipe decidiu pedir exoneração coletiva de todos os profissionais do departamento.
Isso se justifica pelo eminente desgaste e todos os excessos recebidos pela equipe. Assim como, assédio moral aos profissionais, traumas psicológicos, abuso de autoridade e todo os tipo de falta de respeito recebidos pela chefia de gabinete, direcionada aos seres humanos que compõe esta equipe.
Repudiamos veementemente todos os atos acima mencionados. E a partir deste momento, comunicamos o encerramento de todas as nossas atividades no governo. Agradecemos a toda equipe que compõe a administração pública que juntos ajudamos a construir. Em especial, agradecemos ao prefeito Victor Cassiano e à população de Cametá pela confiança. Que Deus abençoe todos nós nessa nova jornada”.
Assinam a nota, além de Jonas Senas, os profissionais de imprensa João Batista, Álvaro Rabelo, Anderson Pantoja, Wellington Barros, Marcel Cássio, André Batista, Rafael Ribeiro e Leônidas Lobato.
O Ver-o-Fato tentou contato com a prefeitura de Cametá para saber o posicionamento do prefeito e do chefe de gabinete, mas não conseguiu. O espaço está aberto às respostas.