Maxuel, o “Baiano”, foi decapitado por bandidos. Foto do Blog do João Carlos |
Uma briga entre facções no Centro de Recuperação de Redenção, sudeste do Pará, deixou três mortos e três feridos na manhã deste domingo (12). As informações são da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe).
ADVERTISEMENT
De acordo com a Susipe, o alvo era um detento conhecido como Baiano. Ele foi transferido da Bahia para Redenção, onde teria cometido um homicídio, e tinha suposto vínculo com a facção PCC. Ele estava custodiado em uma cela isolada devido às ameaças de morte. Baiano iria ao Tribunal do Júri nesta terça-feira (14).
Ainda segundo informações preliminares, Além do Baiano, outros dois internos foram mortos. Um deles acusado da morte de um irmão de uma liderança de outra facção.
Na ação, cinco pessoas foram feitas reféns, mas liberadas após negociações com representantes da OAB, Promotoria de Justiça, juiz da comarca de Redenção e a direção da unidade prisional. Agentes prisionais, com apoio da Polícia Militar, realizam revista e recontagem dos presos. Fonte: G1 Pará.
Identificados
De acordo com o Blog do João Carlos, as facções rivais que entraram em choque no presídio foram PCC (Primeiro Comando da Capital e CV (Comando Vermelho) teve três vítimas, assassinadas, mutiladas e esquartejadas a golpes de facão.
Os mortos foram identificados como Rai de Sousa Viegas e Marco Aurélio Fileski. Um terceiro foi identificado apenas pelo prenome de Maxuel, conhecido como Baiano. Ele teve a cabeça arrancada e exibida em vídeo que circula em grupos de WhatsApp. Baiano, que também teve as mãos cortadas e a barriga aberta, é acusado de pertencer ao PCC e de ter assassinado um “irmão” do CV.
Baiano estava preso em cela separada dos demais e vinha recebendo ameaças dos detentos da facção inimiga. Os outros dois presos foram mortos como brindes, um deles por ter matado o irmão de um líder de uma das facções, que também está preso no CRRR.
No início da tarde a Polícia Militar efetuou a recontagem dos detentos e a Polícia Civil abriu inquérito e começou a ouvir os envolvidos para tentar descobrir como começou a rebelião e quem assassinou os três homens. Fonte: Blog do João Carlos.
Discussion about this post