A revolta é tão grande, contra a situação da rodovia, que moradores da região chegaram até a ironizar uma placa na estrada esburacada e alagada, perigosa para os motoristas. A tal placa informa que a obra é de “manutenção preventiva e corretiva, por demandas em pontes de madeira, por um período de 12 meses”. As imagens do repórter The Otaciano revelam o retrato do descaso federal.
A entrega da estrada, recuperada, estava prevista para 25 de outubro de 2018, ao custo de R$ 2.1 milhões. O dinheiro, porém, não se sabe que fim levou, porque tudo continua como era antes, para desespero de quem transita diariamente pelo local.
A realidade, de acordo com os moradores da região, é que nem a ponte, muito menos a estrada, receberam qualquer benefício. Em um vídeo, um morador pede socorro ao Ver-o-Fato para que o governo federal tenha conhecimento da situação e tome providência, pois afirma que eles não são ouvidos pelas autoridades que seriam responsáveis pela obra, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
“Nós somos aqui um pedaço de nada, para esse pessoal, os grandes, os maiorais”, desabafa o morador no vídeo.
O DNIT, diante de vários protestos de moradores, prometeu fazer o que não fez. O órgão alega que a obra foi paralisada porque o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) havia encontrado um sítio arqueológico na região e precisava de tempo para analisar a descoberta.
E o IPHAN, já pensou e decidiu, quase dois anos depois? E o DNIT, o que diz?
Com a palavra, os dois órgãos federais.
.Veja o vídeo do abandono:
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