Dois empresários são acusados de ter agredido o blogueiro Leosan Arnold, do Blog Leosan, de Cametá, no último domingo, 25. Segundo ele, um dos agressores já teria o ameaçado através de uma rede social.
As agressões teriam ocorrido enquanto o blogueiro fazia matérias acerca de um festejo tradicional do distrito de Curuçambaba, zona rural de Cametá. Os agressores seriam dois homens identificados como Paulo Bahia e Thiago Melo, empresários da região.
O blogueiro conta que também foi humilhado e ameaçado de levar disparos de arma de fogo. Teria levado chutes, empurrões e uma garrafada, até conseguir fugir com ajuda de um motociclista. A vítima registrou boletim de ocorrência virtual, pois não teria conseguido apoio de policiais militares. Além disso, ele protocolou uma manifestação ao Ministério Público Estado do Pará.
O blogueiro usou sua conta no Facebook para dar mais detalhes sobre o ocorrido:
“boa tarde eu sou @blog Leosam Arnoud de Cametá baixo Tocantins Estado do Pará. Trabalho na área de comunicação alternativa no Estado do Pará através das plataformas de redes sociais fanpage @Blog Leosam Arnoud Instagram @Blog Leosam Arnoud. lá eu faço as minhas publicações levo as informações, notícia e denúncias de irregularidades e corrupção.
Então, pela manhã de domingo (25) eu saí da área urbana de Cametá para a vila de Curuçambaba Distrito pertencente ao município. Para fazer alguns trabalhos de gravações das praias e balneários para mostrar as belezas e a cultura local para fomentar o turismo na região ,
Realizei várias gravações de várias praias e balneários pela parte da manhã até pela parte da noite.
E chegando a noite por volta das 7:30 eu procurei o senhor Preto Melo. agente distrital da vila. para buscar apoio de transporte para que eu pudesse realizar os vídeos que faria dos trabalhos de manutenção da PA-467, vicinal da vila que dá acesso a PA 151. Então, eu tava precisando de apoio de transporte para o amanhecer de segunda-feira (26). para que eu pudesse realizar essa gravação. Porque o governo do estado do Pará está fazendo a manutenção dessa vicinal que compreende 18 km, com vários pontos críticos de buracos na vicinal.
Então, ao entrar na propriedade do senhor Preto Melo eu fui descendo de motocicleta junto com um amigo até o término da propriedade que é um balneário. Estavam várias pessoas se divertindo e ingerindo bebida alcoólica no qual entre elas estava o cidadão de nome “Paulo Bahia” que no dia 03/03/2021. esse mesmo cidadão havia enviado áudios de ameaças invadindo o meu PV WhatsApp dizendo que me bateria, que ia fazer o que quisesse.
Eu não o conhecia pessoalmente porém ele ao me avistar veio para cima de mim começou a me empurrar e desferindo golpes na tentativa de acertar meu rosto dizendo que me atiraria com arma de fogo E no momento que eu comecei a me afastar em defesa outro integrante que estava bebendo, o de nome Tiago Melo, que é filho do proprietário Preto Melo, jogou uma garrafa numa distância de uns 3m em minha direção.
Eu observei o reflexo de que a garrafa poderia pegar em meu rosto de cheio acabei me esquivando e acabou que acertou meu braço uma garrafa de cerveja e nesse momento as pessoas começaram a segurar eles e eu fui subir na motocicleta e quando o “Paulo Bahia” desferiu um golpe, o tapa que acabou pegando ainda no meu rosto. O rapaz que está conduzindo a motocicleta acelerou a velocidade para poder sair do local e procurei a Polícia Militar da localidade, porém se omitiram em descer e averiguar o ocorrido.
Tive que sair do local e vindo embora para a residência em que eu estava hospedado e acabei não concluindo o restante das minhas gravações que ainda faria pela noite, pela madrugada. Comecei a realizar o Boletim de Ocorrência virtual assim como também protocolei manifestação ao Ministério Público Estado do Pará sobre o fato ocorrido
Então a pessoa que havia me ameaçado eu conheci naquele dia, não sabia de quem se tratava e eles agiram de má-fé e de forma covarde me atacando daquele jeito, sem poder me defender. E além disso no momento que procurei os policiais da região, eles se omitiram e ficou por isso mesmo. Eu tive que procurar os meus direitos através dos sites da segurança pública e da defensoria Pública.
O que eles fizeram com uma pessoa que representa a imprensa alternativa no município de Cametá, Baixo Tocantins, Estado do Pará, não é correto porque nós estamos reivindicando os direitos da nossa população e também tornando público as informações e notícias a todos, Não aceitamos que uma pessoa que não concorda com nossos trabalhos de tornar público as mazelas sociais as irregularidades e principalmente as corrupções, façam o que acharam na cabeça com as pessoas que têm a coragem de denunciar, tem a coragem de cobrar, tem a coragem de reivindicar em favor da nossa população”.