O Remo foi até Recife e foi goleado pelo Náutico. Depois de um primeiro temo ridículo, pra esquecer, onde o Leão não conseguiu reagir ao ímpeto dos pernambucanos.
Veio a segunda etapa e o Remo até melhorou um pouco no início da etapa, mas foi muito pouco, O Leão não teve reação, força psicológica, nada. Foi uma atuação preocupante para o restante do campeonato. O que será do Leão no ano se apresentando assim?
Náutico e Clube do Remo se enfrentaram na tarde/noite (17h) deste sábado (25), no estádio dos Aflitos, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série C.
O Leão chegou de técnico novo, Rodrigo Santana, que assistiu a partida nas tribunas do estádio. Os jogadores azulinos foram comandados pelo interino Mariozinho.
A bola rolou e o Timbu mostrou que não estava de brincadeira e quem mandava ali eram eles. Já o Remo, observava muito e fazia pouco.
E quem trabalha e tem força de vontade, Deus ajuda. Aos 11, após cruzamento na área, a defesa do Remo cortou errado e a bola sobrou para Gustavo Maia chutar de primeira, na entrada da área, sem chances para Rangel. Golaço! Gol de quem entrou em campo e seu adversário, não. Náutico 1 x 0. Leão dormindo e sonhando com os anjinhos.
E pra piorar, depois de um contra-ataque do Náutico, o zagueiro azulino Sheldon foi expulso direto ao dar carrinho em Sousa. Arbitragem entendeu que o defensor paraense era o último homem. O leão ficou com um jogador a menos. O jogo começou de forma trágica para a equipe paraense.
Os pernambucanos não paravam. Aos 19 minutos, Renato Alves recebe absolutamente sozinho na entrada da área e finalizou firme, mas no meio do gol, e Marcelo Rangel espalmou. A zaga do Leão estava uma avenida expressa.
O jogo se transformou em ataque contra defesa, o Remo mal conseguia chegar na intermediária do adversário, não conseguia uma boa jogada, muito menos finalizar. O Leão estava frágil e dócil.
Já o Timbu não parava de atacar, mas sempre errando no último passe. A equipe pernambucana tinha se instalado na intermediária remista sem conseguir aumentar o placar.
Até que no finzinho da primeira etapa, aos 47 a retranca azulina cedeu. Timbu trocou passes com liberdade, a bola chegou a Paulo Sérgio, completamente sozinho, finalizar bem, para ampliar: 2 a 0 com extrema facilidade.
E neste cenário o juiz apitou o fim da primeira etapa. Foram 45 minutos em que o Remo comemorou o resultado de “apenas” 2 a 0 para o Náutico. O Leão pouco fez, não agrediu e teve uma apresentação pífia, frágil e sem vontade de jogar e de competir. Ridículo.
Náutico ampliou
O segundo tempo começou totalmente diferente do primeiro. A água se transformou em vinho logo aos 3 minutos. Com jogada trabalhada do Remo, Pedro Vitor cruzou para Marco Antônio, que cortou o zagueiro, não desperdiçou e mandou a redonda para o fundo das redes. Que jogada do Remo! 1 x 2.
Mas o que pareceu uma virada de chave azulina, na verdade foi só uma ilusão. Aos 8 minutos, Belão cruzou na área para o artilheiro Paulo Sérgio, que disputou com o zagueiro na pequena área, e mesmo assim conseguiu empurrar a redonda para as redes. Foi o terceiro do Náutico em um segundo tempo que começou frenético. 3×1.
Depois do terceiro gol, o Náutico continuou indo pra cima, se instalando na intermediária do Leão, mas sempre esbarrando na zaga ou nos próprios erros de passes. Já o Remo continuava na esperança de cair do céu um contra-ataque pra tentar correr atrás do placar, mas isso era muito pouco. A diferença técnica e de número de jogadores pesava muito na partida. O Timbu era o dono do jogo.
Água mole e pedra dura tanto bate até que fura. O ditado popular descreveu o momento do jogo e do gol do Timbu. Aos 35, Escanteio cobrado por Leandro Barcia, Rafael Vaz apareceu sozinho e bateu de canhota. A bola foi no ângulo e ainda tocou na trave antes de entrar. Virou goleada. Náutico 4 x 1 Remo.
Depois do quarto gol o jogo baixou a intensidade. O Leão mostrou toda sua fragilidade técnica, tática e a falta de peças tanto do time titular como peças de reposição no banco de reservas. O Remo não perdeu por causa de um jogador a menos, perdeu porque tem um futebol pobre e difícil de ver e de torcer.
Escalações:
Náutico: Vagner, Danilo Belão, Iran, Rafael Vaz e Luiz Paulo; Sousa, Renato Alves e Andrey (Patrick Alan); Gustavo Maia, Paulo Sérgio e Cléo Silva (Leandro Barcia)
Remo: Marcelo Rangel, Vidal, Ligger, Sheldon, Hélder; P. Curuá, Adsson (Jonilson), Pavani; Pedro Vitor, Cachoeira (Marco Antonio), Ytalo. Técnico: Mariozinho.
MELHORES MOMENTOS E GOLS: