Em vigor, o toque de recolher diz que após as 22h até 5h da madrugada do começo do dia seguinte, fica permitido apenas o deslocamento de profissionais que exercem serviços essenciais ou de pessoas que estejam a caminho de ajuda médica. No primeiro dia de cumprimento do decreto lavrado pelo governador Helder Barbalho, o trabalho das policiais Civil e Militar, além das autoridades de trânsito, se deu no sentido de orientação para os dias posteriores.
Para se adequar à nova realidade de horários, muitos estabelecimentos, como cursinhos de estudos para concursos, fecharam pelo menos 50 minutos mais cedo para que seus empregados e clientes chegassem em casa a tempo de respeitar o decreto.
Mas não foi o caso de algumas lojas de um shopping localizado na avenida Augusto Montenegro, que liberaram seus empregados 22h, fazendo com que se deslocassem até pontos de ônibus desertos, além de grandes esperas pelos raros coletivos que passavam após o horário estabelecido. Se isso ocorrer hoje, certamente esses trabalhadores serão penalizados com multa, mas não parece o caso, já que muitas lojas confirmaram que fecharão às 21h.
Nas avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso, autoridades policiais e de trânsito fizeram a redução das vias em pontos específicos para poder obter melhor controle e informar as pessoas do toque de recolher. Algumas pessoas diziam não saber que começaria nesta noite de quarta, outras estavam apenas atrasadas.
Muito motoristas de aplicativo foram parados e liberados, pois são considerados atividades essenciais, devendo prestar o serviço conforme as regras sanitárias estabelecidas, com apenas três passageiros e álcool em gel disponível, além da recomendação de andar com vidros abertos.
Além deles, os serviços delivery também estão autorizados desde que não seja para entrega de bebidas alcoólicas.
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