A festejada aparelhagem Crocodilo foi vítima de mais um capitulo da insegurança que domina o Pará: criminosos armados, que seriam membros de uma facção criminosa, invadiram um show após os administradores da aparelhagem se negarem a pagar uma taxa ao crime organizado.
Segundo informações, o caso ocorreu um pouco antes do início da festa, na madrugada de ontem, 6, no Point Show, na avenida Perimetral, bairro do Marco, em Belém. Além de exigir o pagamento de taxas, os criminosos teriam exigido um show por mês para o lucro da facção.
Relatos que circulam nas redes sociais apontam que funcionários que montavam a estruturam chegaram a ser roubados, além disso, a aparelhagem chegou a ser incendiada com o uso de gasolina. A polícia militar foi acionada mas os faccionados teriam conseguido fugir.
A violência e a extorsão das facções criminosas são problemas graves que afetam não só a economia local, mas também a segurança e a tranquilidade da população. A chamada “taxa do crime” já está virando habitual entre muitos comerciantes de Belém e região metropolitana.
Uma fonte disse ao Ver-o-Fato que os donos da aparelhagem temem divulgar os ataques sofridos no sábado, temendo represália ainda maior da facção.
Muitos comerciantes, por outro lado, preferem pagar do que ser vítima de represálias, revelando o ineficaz combate do governo de Helder Barbalho contra as facções. Em resumo, não há combate nenhum, o estado está inerte.
A cultura paraense entrou na mira do crime organizado. Pobre Pará.
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